[Análise]- Thronebreaker: The Witcher Tales

Depois do sucesso enorme de GWENT que veio após o The Witcher 3, a CD Projeckt RED, responsáveis por jogos da saga The Witcher e também o aguardadíssimo Cyberpunk 2077. Mas dessa vez vamos falar sobre Thronebreaker: The Witcher Tales que é um jogo spin off que conta mais sobre o universo de The Witcher. Confira o que achamos do jogo logo abaixo:

Thronebreaker: The Witcher Tales com certeza é um dos melhores RPG’S point and click dos últimos tempos.

Sua jogabilidade é excelente, tanto quando nós usamos o mouse e teclado quando nós usamos o controle. No jogo nós podemos andar para todos os lados e interagir com objetos e pessoas e mais nada. Na verdade Thronebreaker Tales é bem simples de se aprender e de jogar, já que o jogo conta com 2 modos para se jogar, um onde você não pode pular nenhuma batalha (o que aumenta relativamente as horas jogadas) e um modo onde você tem o poder de decisão entre jogar uma batalha de GWENT ou pular e continuar na história normalmente. Além disso nós podemos gerenciar o nosso acampamento, juntando recursos para evoluir nossas cabanas fazendo assim com que seja possível o aumento de tropa, aumento de captação de recursos, criação de novas cartas e entre outras coisas.

Querendo ou não a batalha no jogo é a coisa mais importante que temos nele. Gwnet surgiu como um mini game presente dentro de The Witcher 3, depois de ser muito pedido se transformou em um jogo stand alone multijogador competivio (moldes de jogos como Magic, Hearthsone e entre outros cards games) até que a CD Projeckt RED viu um pote de ouro com GWENT, então acabaram criando Thronebreaker: The Witcher Tales, e dentro do jogo todas as batalhas são feitas nos moldes de batalha de Gwent, mas com algumas diferenças, o tabuleiro foi totalmente refeito e agora é totalmente 3D e com diversas animações. Mudanças que inclusive foram adicionadas ao já existente Gwent, que finalmente saiu da versão beta e foi lançado com “Homecoming” no seu título. Admito que no começo acabei ficando chateado que só poderíamos jogar nesse modo, mas ao longo do gameplay fui mudando de ideia, as batalhas são diversas e extremamente divertidas, para o que não são familiarizados com o estilo de jogo, fiquem tranquilo, o tutorial ajuda muito e nenhuma das batalhas são complexas.

Os gráficos mesmo sendo em estilos cartoon, coisa que não agradou muitos fãs da saga The Witcher acabou surpreendo muito pela sua enorme qualidade gráfica, mesmo sendo em cartoon. O jogo conta com várias cuts scenes que são extremamente bem-feitas.

A trilha sonora é tão bela quanto dos outros jogos da franquia The Witcher. Caso queira escutar, confira logo abaixo:

A história é uma das coisas que mais chama atenção em Thronebreaker. No jogo acompanhamos a rainha Meve que comanda os reinos de Lyria e Rivia, mas após um golpe de estado perde seu reino para o Reino do Sul de Nilfgaard. E a história ronda vários problemas políticos, raciais, religiosos e a história se constrói disso. O que me chama atenção é o quanto de detalhe tirado dos livros foi colado no jogo, e graças a isso temos um gameplay continuo de quase 20 horas (explorando o mínimo possível), mas com uma exploração alta o jogo chega a mais de 60 horas. O legal é que em cada jogatina aprendemos algo de novo da história que é envolvedora e com um um enredo maravilhoso.

Como é padrão da CD Projeckt Red Thronebreaker: The Witcher Tales está TOTALMENTE localizado para o português brasileiro, tanto seus menus como legenda e a dublagem (que está de altíssima qualidade).

Confira o trailer logo abaixo:

Thronebreaker: The Witcher Tales já está disponivel para PC via Stema ou GOG.

O jogo foi cedido pela desenvolvedora para ser realizado a análise.