[Análise] – Battlefield 1

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Olá a todos! Finalmente nós, da equipe do Recanto do Dragão, tivemos acesso à versão final do tão aguardado Battlefield 1! E, caso esteja em dúvida sobre comprar ou não, aqui estou eu, escrevendo uma análise para você decidir se seu precioso dinheiro vale ou não ser trocado por esse jogo.

Primeiramente, a Campanha

Algo que muitos não sabiam responder era: do que se trata a campanha do Battlefield 1? Ou melhor, de quem se trata? Não houve apenas uma guerra, então como vão fazer uma campanha disso tudo, de uma vez só? E finalmente temos a resposta: Não é uma campanha, mas sim várias minis histórias, contadas uma por cada capítulo. Não entendeu? Calma, vou explicar melhor.

O modo campanha do BF1 foi dividido em 6 capítulos, sendo que são 5 principais e um Prólogo para te introduzir ao tema da Primeira guerra.

Cada capítulo mostra uma pequena história de um certo grupo ou soldado famoso que participou da guerra, desde a tropa de choque especial Italiana “Arditi”, treinada especialmente para batalhas corpo-a-corpo e batalhas de curto alcance, até o Lawrence da Arábia, famoso oficial britânico reconhecido por suas façanhas realizadas na guerra contra o império Otomano.

Algo interessante a se destacar é que, dependendo do capítulo, o jogo mostra o antes e depois (ou o contrário, o durante e o depois) da guerra, para mostrar como as coisas mudaram rapidamente em tão pouco tempo.

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Outra informação importante a se destacar, é que as caixas de suprimentos (utilizada para trocar as armas e equipamento atuais) que apareciam em quase todas as campanhas do Battlefield, foram substituídas por cabanas de suprimentos de guerra, com armas aleatórias e algumas granadas. Dependendo do local, você poderá até encontrar os colecionáveis do jogo, arquivos do Códex, que são livrinhos que falam sobre coisas como armas, equipamentos ou veículos da época, e que podem desbloquear equipamento para seu multiplayer também, caso o colete.

A campanha também serve para explicar o jogo em geral, como as mecânicas de dirigir um tanque, ou um avião, ou de stealth, como se fosse um tutorial básico com histórias reais e fictícias misturadas no meio.

A experiência Multiplayer

Antes de tudo, queria dizer a vocês que o sistema Battlelog, um sistema on-line do Battlefield onde você manipula seus status e equipamento multiplayer pelo navegador de internet, foi removido, fazendo com que a utilização do jogo em geral ficasse bem menos travada.

Após muitas mudanças feitas, finalmente a DICE conseguiu, novamente, mudar o rumo do Battlefield, dessa vez trazendo o tema da primeira guerra para todos os jogadores do multiplayer.

Apesar de nenhuma arma ficar travando a cada 5 minutos, todas as armas são fiéis à época, tanto em questão de visual quanto de funcionamento, sendo que, como um easter egg, foi implementado uma arma da época, utilizada para matar pássaros de pequeno porte como beija-flores, dentro do jogo, sendo a menor e mais fraca arma já presente em qualquer Battlefield, a Kolibri.

A movimentação do jogo, inclusive em veículos, é bem realista, sendo atrapalhada (propositalmente) pelo terreno, simulando muito bem a sua utilização na vida real.

Mas há três veículos que devem ser destacados: O Zeppelin, um balão de ar quente gigantesco com torretas em sua parte inferior; o Warship, um navio de guerra blindado com vários canhões nas laterais; e o Trem, um trem blindado com várias torretas em seus vagões.

Os três dirigíveis em questão têm seu lugar, um em cada mapa, para poder surgir. Para que surjam, o time que estiver com menos pontos em um curto período de tempo para acabar o jogo, receberá a ajuda de um dos três para tentar virar os lados.

Os mapas estão muito mais detalhados e extremamente mais destrutíveis que os seus sucessores, sendo que as estruturas de antigamente eram bem mais frágeis que as atuais.

VALE A PENA?

O jogo tenta inovar nas mecânicas e na forma em que é jogado, e ele consegue passar um ar muito mais realista da primeira guerra que os seus antecessores, que tentam recriar guerras mais modernas. Ele é divertido, simula bem o que foi passado pelos soldados, porém possui histórias pouco convincentes e pouco impactantes nos jogadores, apesar de cada um capítulo ter em torno de 2.5 horas de duração, o que é bem pouco. Possui muitos bugs de movimentação em locais acidentados, como montanhas, trincheiras, e coisas similares, porém entrega muito do que prometeu, deixando os que estavam esperando pelo jogo satisfeitos

Confira o trailer legendado:

Battlefield 1 já está disponível nas lojas para PS4/X-ONE/PC

 

Texto feito pelo colaborador Yan Heiji