Análise: RAGE 2 – Aventure-se em um mundo cheio de rosa e explosões

Se prepare para explodir monstros em um mundo pós apocalípticos com muito rock e rosa. RAGE 2 chegou!! Confira o que achamos do jogo:

RAGE 2 é a continuação do aclamadíssimo RAGE (2011), mas já de primeira tratamos de uma história diferente, com mecânicas nova e aprimoradas. Assim como a maioria dos FPS de mundo aberto, em RAGE 2 nós temos uma maior liberdade para jogar como queremos, seja com o gameplay ou até na linearidade da história. Um dos pontos extremamente positivo é a jogabilidade extremamente frenética, durante toda a minha jogatina não passei 5 minutos sem estar num confronto com pelo menos uma dúzia de inimigos, mostrando o quão frenético é o gameplay. Como qualquer jogo de mundo aberto nós temos que nós transportarmos de uma forma, seja ela de carro, cavalo, tele transporte ou qualquer outro método de transporte. Em RAGE 2 nós temos uma variedade de carros, motos e até tanques de guerra, todos os veículos são únicos e equipados com diferentes tipos de armas e equipamentos, podendo alterar entre um veículo de maior velocidade, maior poder de fogo ou maior resistência a dano.

A Bethesda é uma das poucas empresas que sempre consegue entregar gráficos lindos, independentemente do estilo do jogo. Em RAGE 2 os gráficos são um dos pontos fortes, além de ter uma estética realista e pós apocalíptica (que me lembra tanto Mad Max quanto Borderlands) o jogo é extremamente sangrento, dando até a opção para o jogador de explodir os inimigos de diversas formas (e todas elas são divertidas demais). Acho que o que mais chama atenção no jogo são suas cores, principalmente a rosa que é presente em quase todo o mapa, roupas, armas e inimigos.

Como de costume a Bethesda sofre com bugs de renderização e em RAGE 2 não é diferente, em diversos momentos consegui atravessar paredes totalmente ou só pela metade. Bom talvez isso seja uma marca registrada da empresa já que em quase todos os seus jogos há os mesmos problemas, e parece que a empresa não quer resolve-los.

A trilha sonora é muito legal, com músicas eletrônicas, instrumentais e um rock fazem com que os momentos de combate em RAGE 2 sejam mais frenéticos do que já são, criando um ótimo clima.

O que mais decepciona no jogo inteiro é a sua história, não que ela seja ruim, mas pelo tempo de duração. Temos um jogo onde o mapa é enorme e a exploração dele é muito boa, mas a história principal é extremamente curta e não utiliza quase que nada da grandeza do mapa, fazendo o jogador ficar mais pelo centro do mundo. Em minha jogatina terminei a história principal com menos de 10 horas de duração, isso para um jogo estilo RAGE 2 é NADA. Depois do fim da história temos missões para fazer, mas depois de 3 ou 4 elas começam a ficar entediantes e repetitivas.

RAGE 2 vem seguindo uma onda dos jogos da Bethesda lançados de 2016 para cá, já que o jogo está totalmente localizado para o português brasileiro, seja nas legendas, menu e até dublagem (que é muito boa por sinal). O único problema é que em diversas vezes enquanto um personagem está falando, a voz do mesmo desaparece e fica mudo, mesmo ele mexendo a boca e a legenda aparecendo não sai nenhum som.

Confira o trailer logo abaixo:

RAGE 2 já esta disponível para Playstation 4, Xbox One e PC.

Recebemos o jogo da Bethesda para realizar a análise. Testamos o jogo em um PC.