Análise – Call of Duty: Black Ops Cold War

Cold War

Todos os anos a Activision tem o árduo trabalho de trazer à vida um novo Call of Duty, jogo de tiro que existe desde 2003. Os últimos títulos da franquia não tinham agradado nem um pouco os jogadores, com esquema de loot box, mecânicas quebradas, modo história e mutiplayer ruins.  Em 2019, a empresa em uma manobra ousada lançou o Warzone, modo battle-royale do Call of Duty: Morden Warfare, que logo de cara foi um sucesso, atraindo milhões de pessoas de volta para franquia CoD. Em meio a uma pandemia, foi lançado o Call of Duty: Cold War, dos mesmos criadores do aclamadíssimo Black Obs.

A Treyarch, desenvolvedora do CW, tinha um grande desafio, fazer um jogo que confrontaria o MW e limparia seu nome, após o grande fracasso do Black Ops 4. Basta algumas poucas horas para o jogador perceber que a empresa acertou em cheio, Cold War é um genuíno Call of Duty e melhor, um ótimo jogo de tiro.

Não tem como falar de jogo de tiro sem citar o seu multiplayer, que nesta edição está bem divertido e equilibrado, confesso que não quis jogar os últimos jogos da franquia porque tive uma péssima experiência com o BO4. Me surpreendi bastante ao revisitar o modo multiplayer do jogo, ver a evolução, a grande diminuição de bugs e glitchs no jogo. Novos modos foram inseridos ao jogo, mas não são tão populares quando o mata-mata em equipe e outros modos icónicos da franquia.

A maioria dos mapas são bem balanceados, agradando todos os tipos de jogadores, desde o que gostam de segurar a posição com rifles de precisão até aqueles que gostam de correr de um lado para o outro. Temos alguns problemas como troca demorada de respanw, que acaba dando uma vantagem para jogadores que de alguma forma aprenderam a utilizar deste erro. Quando situações assim acontecem a partida fica quase insuportável de jogar, obrigando os jogadores com menos experiência a abondar a partida.

Os gráficos são um dos grandes atrativos do jogo, mostrando uma nova cara para os consoles da nova geração e o que podemos esperar dos próximos jogos para eles. No PC o jogo roda super bem sem nenhum bug que atrapalhe o jogador, realmente o jogo foi muito bem otimizado para todas as plataformas. Como o jogo possui crossplay os jogadores de PC e dos consoles da nova geração tem uma vantagem, pois conseguem rodar o jogo em uma taxa de atualização superior aos 30FPS, o que dá uma clara vantagem para eles.

Assim em com todo CoD, temos um grande problema no começo com armas desequilibradas, algumas muito boa e outras muito ruins, mas ao decorrer das primeiras semanas, vemos uma série de atualizações que servem para corrigir esses eventuais problemas. Em Cold War, tivemos apenas uma arma muito forte em seu começo, MP5, mas logo ela sofreu um nerf e equilibrou com outros armas do jogo. Armas essas que são boas, temos uma certa variedade, MP5, AK-47, M16, AUG e outros armamentos famosos do século passado. Temos também rifles de precisão, escopetas, pistolas, lança granadas, lança foguetes e faca a nossa disposição no arsenal.

No final, Call of Duty: Black Ops Cold War é um dos melhores jogos da franquia dos últimos anos, conseguiu melhorar alguns pontos do seu antecessor e manteve sua qualidade na maioria dos aspectos. Para os fãs que gostam de guerras mais antigas, sem nada futurístico, é uma ótima recomendação.

Confira o trailer abaixo:

Call of Duty: Black Ops Cold War já está disponível para Playstation 4 e 5, PC , Xbox Series e One

O jogo foi testado em um PC. Recebemos a cópia da Activision