[Análise]- John The Zombie

John, the Zombie é um jogo de exploração com elementos de RPG leves, além de um sistema de coleta de suprimentos, sendo dinheiro, minérios e madeira. Com isso você pode arrumar algumas pontes, cabanas, etc.

Começando com a história, John era um cientista completamente fracassado e solitário, sendo que seu único amigo era o seu gato. Ele vivia fazendo experimentos por aí, tentando seguir seu sonho de ressuscitar os mortos, e nunca saia pra festas e coisas do tipo por ser antissocial, só vivendo com o seu gato e seus experimentos. Até que um dia, ele chegou em casa e não encontrou seu gato. Ao sair para olhar na rua, descobriu que seu gato havia sido atropelado. Em uma explosão de frustrações, John usou sua fórmula incompleta em seu gato para ressuscitá-lo, o que acabou funcionando… até o seu gato morder o seu pescoço, fazendo John desmaiar. Quando ele acorda, percebe que se transformou em um zumbi. Agora John deve, com a ajuda do seu amigo Dree, procurar por uma cura ao vírus zumbi. Ao longo da história, vários twists e piadas acontecem, desenvolvendo a história melhor do que era esperado e apresentando personagens que vão render ao jogador boas risadas.

Quanto à gameplay em si, o jogo é bem engraçado. O jogador consegue ver referências a outros jogos, filmes, séries ou cenas famosas da cultura pop em vários lugares, até quando comendo os cérebros de suas vítimas. Ele faz de tudo para ser o jogo mais pateta possível, com um humor que dá para facilmente identificar. Além disso, o jogo possui um sistema de skills: andar e correr mais rápido e por mais tempo, dirigir melhor, escalar as coisas mais rápido, isso tudo comendo os cérebros de pessoas que tem as habilidades correspondentes ao que você quer ter. Ex.: se você come um cérebro de um pedreiro, você ganha mais força, se você come o cérebro de um esportista, ganha mais stamina, etc. Além disso, você pode montar cavalos, dirigir carros e bicicletas para facilitar sua locomoção pelo mapa.

Juntamente temos o sistema de compra de objetos: espalhado pelo mapa, podemos encontrar dinheiro perdido, ou certos baús de tesouro. Com esse dinheiro podemos comprar algo como uma picareta para mineração de certas pedras, machados para coletar madeira, uma lanterna para investigar cavernas ou outros lugares escuros. Tenha em mente que esses itens serão necessários para conseguir terminar a história do jogo.

Indo para a trilha sonora, essa deve ser a soundtrack mais eclética da história dos videogames: algumas músicas possuem temática 16bit, outras com pop rock, variando dentre diversas músicas aleatórias. Mesmo assim, muitas dessas são boas, como a música do menu principal que lembra um pouco a Michael Jackson.

Os bugs são poucos, alguns problemas com resolução, problemas de iluminação, e as cutscenes passando muito rápido, deixando algumas legendas quase impossíveis de serem lidas por completo. Mesmo assim, a MinimalLab não deixa de soltar atualizações a cada 2 dias, fazendo diversas mudanças constantemente no jogo, algo que me deixou bastante surpreso, destacando a dedicação da equipe para melhorar o jogo, algo que falta bastante no mercado atual de games.

Confira o trailer logo abaixo:

 

John The Zombie já está disponivel na Steam.

O jogo foi dado pela Minimalab para ser feita a análise