Crítica: Brightburn – Prepare-se para o Superman como nunca viu

Imaginar um mundo onde o nosso herói favorito na verdade se transforma no vilão mais temido da Terra é um pouco estranho, mas é isso que Brightburn – Filho das Trevas apresenta a nós quando faz uma releitura da história do Superman.

Essa ideia existe muito já no universo dos quadrinhos, releitura de histórias clássicas de heróis, mudando o local de origem deles (como Entre a Foice e o Martelo) ou até o lado dele na história, fazendo com que heróis assumam o papel de vilões e vilões assumam o papel de heróis (mais o menos o que acontece em Injustice). Mas ela nunca tinha sido adaptada para as telonas, e talvez se fosse pela Disney e Warner nunca seriam. Foi preciso dois integrantes da família do aclamadíssimo James Gun para conseguir fazer um filme desses sair do papel.

Em todos os filmes de terror um dos principais pontos são os efeitos visuais que ajudam o filme a ficar mais assustador possível. Em Brightburn nós temos ótimos efeitos especiais, levando em conta é claro que o orçamento para fazer o filme não foi um dos melhores, mesmo assim não temos efeitos toscos ou se quer mal feitos. Sem contar que ele é extremamente sangrento, com diversas cenas que geram desconforto e aflição para aqueles que estão assistindo.

A trilha musical sempre ajuda a construir uma atmosfera no filme de terror, sem ela os maiores filmes de terror que temos não passariam de pessoas gritando ou monstros aparecendo, por isso que a necessidade de ter uma ótima trilha é sempre essencial para filmes dos tipos. Em Brightburn ela é boa, mas nada memorável ou algo do tipo.

 

É claro que Brightburn não foi feito pela detentora dos direitos do Superman no cinema, a Warner, e sim pela Sony. E com isso o filme não é sobre exatamente o Superman, mas se baseia quase que inteiramente do personagem criado na década de 30. Na história temos uma família que mora numa cidadezinha chamada Brightburn que durante muito tempo tenta ter um bebe, mas acaba falhando. Então um dia um meteoro com uma criança cai na propriedade da família e eles decidem adota-la. Então se passa dez anos e conhecemos o Brandon Breyer, filho adotado do da família Breyer. Mas ao longo do filme ele começa apresentar poderes sobre-humanos mas decide optar por machucar as pessoas ao invés de ajuda-las.

O grande problema desse filme é que ele não tem um bom plot twist, na verdade se quer tem um, a história do começo do filme é a mesma que no final, sem mudar muita coisa. Talvez Brightburn tenha sido só um teste para ver a aceitação do público com esses tipos de histórias, foi uma ótima investida, claro, possuiu vários erros principalmente de furos na história. Mas que não decepciona com as cenas brutais de violência ao decorrer. Brightburn com certeza abre uma premissa para outras releituras de heróis só que malvados.

Confira o trailer logo abaixo:

E se uma criança de um outro mundo caísse na Terra, mas ao invés de se transformar em um herói para a Humanidade, ele demonstra ser algo muito mais sinistro? Em  – Filho das Trevas, o visionário cineasta responsável por Guardiões da Gálaxia (Guardians of The Galaxy) e Seres Rastejantes (Slither) apresenta uma surpreendente e subversiva abordagem em um novo gênero cinematográfico: o horror super-herói.

Brightburn- Filho das Trevas já está em exibição nos cinemas brasileiros