Hoje estaremos trazendo à vocês uma análise de mais um filme da história do Rei Arthur e a espada Excalibur.
Apenas dando um pequeno aviso: por ser um filme relativamente curto e bem corrido, a análise também ficou muito curta, por isso o tamanho da mesma ficou bem menor que o nosso costume.
Primeiro, os pontos positivos
Os atores principais conseguiram muito bem atuar de acordo com o papel designado a cada um, os cenários (apesar de todas as cenas serem feitas em computação gráfica) são muito bonitos, especialmente detalhes como vegetação, efeitos especiais muito bem produzidos, e uma estética geral bem agradável. Outro fator que realmente agrada são as lutas, que foram muito bem coreografadas, até mesmo entre os figurantes que só aparecem para morrer alguns segundos depois.
Agora, os pontos negativos
Infelizmente, o filme errou em muitos pontos. Desde o personagem Arthur, que alterna entre ser carismático e garanhão ou ser sério (o que até lembra o personagem Geralt, da franquia The Witcher: de vez em quando sério, de vez em quando brincalhão até demais); ou os efeitos especiais, que, apesar de muito bonitos, podem criar um contraste ruim com o resto do filme, como se não fossem bem colocados em relação ao resto do cenário. O roteiro, e os personagens, são quase que ignorados em boa parte do filme: fatos importantes da história são facilmente esquecidos ou simplesmente ignorados e pulados, sendo que o filme começa de forma muito lenta e depois da metade tudo se passa “em apenas dois segundos”. E, além disso, no final do filme, apenas um fator acaba ganhando a batalha para o “lado do bem”, sendo que tal fator poderia ter sido utilizado desde o início do filme, completamente descartando todo o resto da história. Além do excesso de fantasia (excesso até mesmo para uma história que é fantasiosa), o filme não sabe manipular bem os seus personagens e o seu tempo, criando uma inconsistência geral muito grande de um ponto a outro da história. além disto, a trilha sonora, apesar de muito bem produzida, possui toques modernos até demais, o que cria um choque muito grande com a temática de Inglaterra medieval.
Confira o trailer logo abaixo:
Arthur (Charlie Hunnam) é um jovem das ruas que controla os becos de Londonium e desconhece sua predestinação até o momento em que entra em contato pela primeira vez com a Excalibur. Desafiado pela espada, ele precisa tomar difíceis decisões, enfrentar seus demônios e aprender a dominar o poder que possui para conseguir, enfim, unir seu povo e partir para a luta contra o tirano Vortigern, que destruiu sua família.
CONCLUSÃO
Apesar de Rei Arthur possuir uma ótima estética, coreografias fantásticas e cenários muito bem planejados, a ideia só ficou realmente boa no papel. Ao se produzir o filme, não foi planejada a ordem dos acontecimentos de forma que se criasse uma linha uniforme de emoções ou de acontecimentos: tudo foi jogado numa mistura só. Coisas acontecem rápido demais, personagens são esquecidos muito facilmente, e os mesmos até acabam sendo “estereótipos demais”, deixando a história bem clichê. E para sermos sinceros, o filme, de maneira mais simples, poderia muito bem ser um conto de The Witcher sem as cenas mais quentes e com uma história bem mais corrida.
Rei Arthur: A lenda da Espada chega aos cinemas em 18 de maio