Fomos até o quartel general da Nvidia e fizemos uma entrevista com o gerente de marketing técnico aqui da América Latina, o Alexandre Ziebert. Confira a entrevista na integra logo abaixo:
Entrevistador: A história da Nvidia, como ela começou e quando e como ela veio pro Brasil?
Alexandre Ziebert: Bom, voltando no tempo até lá pra aproximadamente 1999, o cenário da informática era bem diferente, já existiam mais de 20 empresas que faziam processadores gráficos e a Nvidia era uma delas, vendo uma oportunidade de um mercado onde poderiam fazer uma diferença.Se você for pesquisar a história da Nvidia você vê que a Nvidia sempre foi uma empresa de fazer apostas grandes, em mais de uma ocasião eles fizeram apostas da empresa inteira em que, se dessem erradas, a empresa ia quebrar. Por sorte, ela não quebrou e estamos aqui. Mas assim, comparando o cenário da época onde tínhamos mais de 20 (empresas) hoje temos apenas 2 com a Nvidia mais focada em processamento gráfico. No meio do caminho tiveram várias coisas como a primeira “GPU”, que é um termo que foi cunhado, digamos, pela Nvidia pois até então se tinham chips gráficos, que sempre existiram, mas até então muitas coisas dependiam apenas da CPU. A partir do lançamento da primeira GeForce, é que a GPU ganhou uma autonomia muito maior e, digamos, soltou o “freio de mão” dos gráficos nos PCs, pois a GPU é um processador, digamos, mais “limitado”. Enquanto a CPU fazia de tudo, a GPU precisava receber comandos, e tinham muitos processos de imagens 3D que precisavam da GPU, então a partir daquele momento a GPU ganhou a autonomia de fazer isso. Então assim, antes o processador tinha que falar “olha, eu preciso fazer essa imagem aqui mas espera que eu estou terminando de rascunhá-la”, vamos supor, e desde então virou algo como “olha, desenha uma casa, ou um personagem, o cenário do jogo” e a GPU vai e faz. E foi assim que começou a evolução gráfica nos PCs com velocidade muito maior. E depois disso foi, digamos, a cada “geração” que a gente procura inovar, não só em performance, que claro, é bacana, é bem doara, mas também ter mais recursos. Então além de só dobrar, triplicar a performance das GPUs de uma geração para outra, a ideia é trazer novos recursos. Então vieram as programabilidades, desde os primeiros DirectX, com os primeiros pixel shaders, com imagens mais detalhadas, e com a série 8 (os GeForce 8000) que a Nvidia lançou o Cuda, que é usar a placa de vídeo pra cálculos e não só gráficos, e isso abriu um mundo de possibilidades, e a Nvidia buscou parcerias com universidades pra incentivar as pesquisas com as nossas GPUs, e agora veio ao mundo coisas como inteligências artificiais, então assim, o nosso objetivo como empresa não é só guiar o futuro, mas fornece ferramentas pra isso, tanto pra pesquisas quanto jogos quanto pra outras áreas, então assim, se você for olhar pra trás na história da empresa tinham aquele cenário competitivo onde um monte de empresas ficavam brigando pra fazer a mesma coisa, tem uma inovação quando as GPUs tem essa autonomia, tem outro momento quando você pode utilizar o processador gráfico como um acelerador de cálculo, né, isso deu um ganho quando você tinha um programa que só usava a CPU e você o prepara pra usar a GPU você ganha um aumento de quase 100%, então assim, é outro salto bem grande, e agora estamos nessa época da IA, onde a ideia é não escrever o código, mas ensinar o computador a fazer o que você quer. Falando mais da parte de jogos, o que teve de inovação, a programabilidade, na questão de Pixel Shaders, lá na época do DirectX7, num outro momento lá pro DX9, DX10, a gente já via gráficos com iluminação bacana, mas era principalmente aprimorar esses aspectos da programabilidade (como o Cuda) pra melhorar coisas como a física dos jogos, então a Nvidia adquiriu a AGEIA pra fazer o PhysX, que já tinha um processador pra si mesmo, e com o Cuda eles se juntaram pros jogos terem uma física melhorada, e hoje a gente trabalha muito com o conceito de GameWorks, então a Nvidia por exemplo cria um exemplo de fogo, grama, água, e disponibiliza pros estúdios usarem, e isso facilita muito pros mesmos, não porque já está pronto, mas sim pois é o melhor disponível, então tem vários jogos de console que usam GameWorks pois são os melhores disponíveis, além de coisas como Ambient Occlusion (Oclusão Ambiental), a física mesmo deles, como por exemplo The Witcher 3, que usa a física dos cenários, de tecidos, então é bacana ter esse reconhecimento dos desenvolvedores tipo “poxa, os caras da Nvidia fizeram algo realmente melhor, então eu quero utilizar” mesmo que o jogo já tenha coisas parecidas, então você tem bibliotecas de Oclusão Ambiental, efeitos, física, mas eles usam os da biblioteca da Nvidia pois vai agregar ao jogo mesmo que já tenha algo semelhante, então é mais ou menos como a gente tá com evolução de tecnologia pra jogo hoje em dia, e a gente entra nas placas, então a gente vem desde a série 600, 900 até a série 10 com o Pascal, então em cada geração você vê tendências; na série 600 a gente vinha com uma estagnação de tecnologia que durante muito tempo ficou preso a um processo de fabricação de chips, e daí quando passou pra série 600 permitiu criar chips muito maiores, isso criou uma eficiência energética muito grande, então isso foi algo que a Nvidia procurou focar também. Tanto que da série 600 pra 900 não houve mudança no processo de fabricação mas a gente conseguiu criar uma eficiência energética e uma performance muito maiores, e agora a série 10 também com uma enorme mudança de processos e de arquitetura, então assim, uma coisa não depende muito da outra, a arquitetura a gente consegue melhorar usando a mesma tecnologia ou o mesmo processo, ou então passar por um processo melhorado usando a mesma arquitetura mas quando a gente usa uma arquitetura e um processo melhorado acontece um salto bem grande como o que aconteceu com a série 10.
Entrevistador: recentemente a (GeForce GTX) 1070ti foi anunciada… O que você pode nos dizer sobre ela?
Alexandre Ziebert: Bom, a gente lançou dia 2 de novembro (2017). A série 10, não só ela mas a Nvidia no geral, procura traçar vários segmentos, então a gente tem da 1050 até a 1080, cada segmento com uma faixa de preços, a única coisa que aconteceu agora foi que entre a 1070 e a 1080 tinham um “buraco” que tinha que ser ajustado, tanto na performance quanto em preço, e teve várias “intempérias” de mineração, então assim, a disponibilidade das placas tava um pouco distorcida, então a 1070ti veio com a “nobre” função, brincando um pouco com o pessoal, de “reestabelecer o equilíbrio na força”. Então assim, ela tá ali no meio do caminho entre a 1070 e a 1080, tanto em performance quanto em preço, tanto que você vê o preço em dólar da 1070 é 399$, a 1070ti é 449$ e a 1080 é 499$, então 50$ de diferença pros dois lados, mas a performance dela tá muito mais próxima da 1080 do que da 1070, tanto que a 1080, supondo, tem 2570 núcleos, memórias de DDR5X, e a 1070 tem memórias de DDR5 normais, tem 1700 e poucos núcleos, uma quantidade significativamente menor que a da 1080, a 1070 tem quase a mesma quantidade da 1080 mas ainda tem memórias de DDR5 normais, então fica um balanço bacana em termos de especificações, mas você vai ver que a memória não faz tanta diferença assim, ela puxa mais perto da 1080 mas ainda é um bocado mais barata, então pra garantir isso a gente trabalhou com os fabricantes de placas para que não haja versões com overclock de fábrica da 1070ti que normalmente são 10 ou 20 dólares mais caras pra não perder o sentido, pois elas terias um preço muito próximo da 1080 mas não seria ainda uma 1080, então pra evitar isso as fabricantes vão se fixar mais ao preço recomendado, sugerido, pra evitar esses casos, pois teria uma 1070 mais cara que uma 1080, o que a gente não quer. A performance não é problema, o problema seria o preço mesmo, o usuário em si pode fazer o quanto overclock ele quiser, inclusive ela funciona muito bem com overclocks, o padrão dela é em torno de 1700, 1800MHz, mas ela chega facilmente a uns 2000MHz, com isso você já pode ultrapassar a performance da 1080, pois é muitas vezes uma questão de refrigeração, a “founders edition” foi feita pra trabalhar à 80ºC, a 1070ti no mercado você acha com 2, 3 ventoinhas, com uma refrigeração melhorada, assim você consegue melhorar ainda mais e manter uma temperatura menor, assim ganhando mais desempenho, então assim, é um produto muito bacana, dimensionando especificações, ela entra muito bem nesse espaço entre a 1070 e a 1080.
Entrevistador: Quais são as principais diferenças entre placas para os usuários mais casuais, que fazem trabalhos ou só usam a internet, até os gamerzões que querem jogar tudo com gráficos no ultra, com uns 500FPS, e coisas do tipo?
Alexandre Ziebert: Dentro da família Geforce a gente tem duas famílias, a família GTI e a GTX, então a série GT nós enquadramos como placas pra multimídia, comparado a placas onboard, se você quer fazer edições de vídeo, imagens, ou só usar a internet, temos uma série de benefícios pra isso, alguém quer montar por exemplo um HTCP, uma máquina pra ver filmes, a placa de vídeo traz uma aceleração pra não só editar mas assistir filmes, de uma forma mais eficiente, por exemplo, se você for ver um filme em 4K, o processador ia ficar lá trabalhando sem parar, você precisaria de um processador muito potente pra conseguir ver esses filmes, enquanto a placa de vídeo faz isso de forma trivial pra ela, consumindo pouco, sem esquentar muito, sem fazer muito barulho. E isso se aplica a outras coisas, edição de vídeos e fotos, até acelerar a interface do Windows, ficando mais fluída, até para jogos mais simples vai funcionar, então League of Legends ou Counter Strike rodam numa boa, a mais de 60FPS sem problema. Agora jogos mais tripleA como Assassin’s Creed, Destiny, Wolfenstein, hoje liberamos novos drivers para o novo Call of Duty, Need for Speed, tem um monte de jogos muito mais pesados, ai sim você tem que ir pra série GTX, ai temos a série 10: 1050, 1060, 1070, 1080, então assim, cada um desses segmentos tem sua faixa de performance, que buscamos atender. Considerando a maioria dos jogos, claro com casos que desviam um pouco, mais leves ou mais pesados, tipicamente a 1050 e a 1050ti você consegue rodar nas casas do Médio pro High a 60FPS, ai você vai jogar em FullHD com tudo no Ultra, uma 1060 pode te atender, ai você quer rodar em resoluções maiores, como por exemplo com monitores UltraWide, ou 1440p, ou rodar em FullHD com mais de 60FPS, ai a partir da 1070, 1080 dependendo do caso e do jogo, até por causa da 1070ti, as 3 são muito próximas, levando a esse espectro de performance, 1440p, Ultra, FullHD, 60 quadros-por-segundo, dependendo do jogo uma delas te atende bem, ai pra jogar em 4K uma 1080ti. Para a grande maioria dos jogos mais robustos, a 1080ti consegue rodar bem. Então é bom ter uma compreensão desses segmentos, tipo “poxa, tenho um monitor FullHD, quero rodar tudo no máximo a 60FPS, então uma 1060 me atenderá bem”. Mesmo jogos tripleA pesados só que competitivos, como Battlefield 1, ou o Battlefront 2, o Call of Duty, ou o PU: Battlegrounds, se você quer rodar esses jogos mais pesados, a mais de 60fps, ou então em resoluções maiores, a 1070 já vai ser mais necessária, então é bom termos produtos para atender todas as necessidades. Saindo um pouco da parte de games, lógico que as placas também servem pra outras coisas, edição de vídeo, trabalhar com render, tipicamente se pega a placa mais potente pra fazer muito trabalho em menor tempo, que é quebrar os números pra placa, não necessariamente fazer imagens, mas usar como processador, ai quanto mais potente melhor, dependendo da aplicação você pode usar mais placas, a gente fala de SLI pra jogos, mas pra compute pode se usar mais que 2, 4 placas, então depende da aplicação, mas tem aplicações MUITO mais pesadas que jogos que se deficiam disso também, e daí tem linhas voltadas pra essas aplicações profissionais, então na visualizações, em modelagem, edição, temos a série Quadro, em vários produtos dentro da linha, e pra datacenters temos a série Tesla, que não são placas de vídeo, são GPUs mas que não tem CD de vídeo, ela não roda aplicações gráficas, só aplicações pra rodar no servidor, que em alguns casos pode ser alguma aplicação gráfica. Por exemplo, temos o serviço GeForce Now, que roda os jogos na nuvem, então muito provavelmente ele roda em uma placa dessas que não tem saídas de vídeo, mas ela traz a imagem dos vídeos pela internet para você. Então basicamente temos essas 3 famílias, a GeForce, Quadro e Tesla, com seus segmentos. A gente tava conversando sobre a Titan, ela basicamente engloba as 3 famílias, ela é uma placa potentíssima pra jogos, ela é pra trabalhos, e também pra desenvolvedores de aplicações. A titan, digamos, é um “baby Tesla” que tem uma saída de vídeo que o cara pode usar para, por exemplo, desenvolver aplicações e depois mandar para rodar nas Teslas.
Entrevistador: Sobre times de campeonatos de E-Sports, como a Nvidia vê a questão do patrocínio, da ajuda, se é só para os times, para os campeonatos também, e como a Nvidia vê essa área hoje?
Alexandre Ziebert: Bom, E-Sports está no nosso sangue faz muitos anos, tanto que não só no Brasil mas a nível global a gente já vem trabalhando com várias competições e com os times, então no Brasil a gente tem trabalhado bastante com campeonatos de LoL, CS, agora de Rainbow Six, queremos fazer algo bacana com o Battlegrounds, Overwatch, e outros. Então assim, a gente tem algumas estratégias localizadas e temos algumas mais amplas, por exemplo a nível global a Nvidia patrocina campeonatos de CS, e outros, e daí a gente aproveita isso de várias formas, tanto de estarmos presentes nesses campeonatos regionais quanto também para apoiar os times e as competições. Então a gente monta máquinas para usar, para que os campeonatos rodem em GeForces o melhor possível, então todas as máquinas tem GTX1080, a gente manda monitores também, monitores GSync, agora temos monitores de 240hz com GSync, então assim, o bacana é dar esse apoio pra que os jogadores possam ter a melhor “chuteira”, fazendo uma analogia com o futebol, ter a melhor ferramenta pra render o melhor deles, não deixar que as máquinas atrapalhem o rendimento deles. Então assim, é muito bacana ver os E-Sports crescendo absurdamente, a gente vê na TV, vemos pessoas que nunca jogaram hoje se interessando, empresas que nunca se interessaram hoje se interessam, a gente vê times tradicionais de futebol entrando nos E-Sports, coisas do tipo. Então é muito bacana e muito bom para a gente, que trabalha com games, com E-Sports, então é bacana ver um cenário florescendo, crescendo…
Entrevistador: Qual é a principal diferença da Nvidia sobre as concorrentes? Não só questão de desempenho, mas até como ela vê o cliente, e as suas relações.
Alexandre Ziebert: Até a gente vê batendo na tecla do Geforce Experience, dos drivers, há tanto tempo, e hoje vemos que isso já tá consolidado de uma forma que o cliente aprecie e nos cobre também, então a gente vê coisas como por exemplo lançamos hoje um driver otimizado pro Call of Duty, pro Need for Speed, que tão saindo agora, e durante o fim de semana eles localizaram uma falha no Wolfenstein, lançaram um driverzinho de hotfix, e hoje a correção já tá integrada também… Dias atrás lançamos o driver à tempo pro Destiny 2. E às vezes perguntam “ah, mas não podiam soltar tudo num driver só?” e a resposta seria não, pois até o dia do lançamento ou mesmo poucos dias depois os desenvolvedores estão lá, polindo e corrigindo bugs, melhorando performance, então assim, você vê entre o lançamento do Destiny e do Call of Duty já tiveram otimizações a mais que a gente integrou no driver, então outros jogos também recebem novas otimizações que vem com novos drivers, e ai entra também a questão de benefícios, não queremos só performance, só a placa, por exemplo tem aqui a placa, você coloca no seu computador e o seu jogo vai rodar mais rápido, não, a gente quer oferecer mais coisas. Então temos o ShadowPlay por exemplo, se você quer gravar vídeos, fazer uma stream sem perder desempenho, a gente tem lá o recurso pra isso no GeForce Experience, e tem mais coisas, por exemplo no Battlegrounds tem o ShadowPlay Highlights, então você pode nem lembrar quando começar a gravar, então depois que gravar tem que editar e achar “aquela” kill que você quer compartilhar, a gente trabalhou com os desenvolvedores pro próprio jogo falar pro GFExperience “olha, o jogador fez uma jogada bacana aqui, começa a gravar”. Ou então “olha o que aconteceu ali faz 10 segundos atrás, aconteceu algo legal, guarda o clipezinho” e no final da partida ele te mostra “olha, aqui tão todos os Highlights que a gente gravou durante a partida” e enquanto faz o matchmaking para jogar a próxima você pode subir pro Youtube, ou pro Facebook, de uma forma bem simples. Então assim, essas facilidades com o computador são um negócio meio complicado, antes só quem jogava no pc já era entusiasta, o cara que manjava de informática e montava a própria máquina, hoje não, a gente não pode precisar desse conhecimento pra atingir o público, então tem o GFExperience, que avisa quando saiu um jogo novo e não sabemos como vai rodar na máquina, vai lá, usa o “otimizar” e ele vai ajustar o jogo pra rodar da melhor forma possível na sua máquina. Então assim, todo esse relacionamento com o usuário cria uma relação de confiança com o usuário que a gente procura manter e incentivar, então a gente fala “olha, compromisso da Nvidia soltar o driver pro jogo”, ele lançou o GFExperience e a gente solta novas funções, a gente tem o feedback da comunidade falando “olha, a gente queria que tivesse o ShadowPlay gravando o áudio do jogo e do microfone em faixas separadas”, a gente fala beleza, então vamos integrar isso, lançamos agora a atualização pra isso. Então é todo um diálogo com a comunidade que a gente procura não só atender, mas agradar. A gente fala olha, você tendo uma Nvidia a gente vai tentar cuidar de você pra que você comece a se fidelizar com o cliente, então a gente procura fazer tanto dentro da placa, com a plataforma Geforce, mas também saindo disso, com jogos que tem recursos da Nvidia, competições, então tem todo um espectro de atividades que a gente procura fazer pra focar sempre na melhor experiência, a gente quer associar as nossas experiências e atrair o público dessa forma, e muitas vezes não é necessáriamente mais caro, você pode pesquisar as placas e muitas vezes as nossas tem uma performance melhor pelo preço, já que a gente trabalha também com disponibilidade, promoções e por ai vai pra garantir um acesso mais fácil às placas. A gente não fala “está aqui a melhor placa do mundo, só 2 ou 3 caras conseguem comprar”, não, a gente quer justamente ter essa segmentação, estar presente em vários segmentos, isso facilita também. O cara fala “poxa, eu queria uma 1080, mas uma 1060 já vai me atender”, ou então a gente vê nas redes sociais “comprei a minha 1050, agora posso jogar bem”, “vou poder gravar com ShadowPlay, usar os drivers mais otimizados”, então é bacana a gente ver essa questão do diálogo com a comunidade nesse sentido, a gente oferece um produto bacana e vê a comunidade jogando, a gente quer ver o pessoal jogando feliz. Então a gente procura trabalhar com isso para garantir.
Transcrição feita pelo nosso redator Yan Heiji