A Brasil Game Show voltou com tudo em 2022 na sua edição “De Volta ao Jogo”, a primeira a ocorrer presencialmente desde o início da pandemia, e dessa vez veio carregada de produções menores do mercado nacional. Aproveitando o palco, foi a vez da Pulsatrix Studios preencher sua vaga e expor seu xodó, Fobia – St. Dinfna Hotel, que começou com um cubículo tão piquitucho na ala indie da BGS 2018.
Quem conversou com a equipe do Recanto do Dragão foi Marco Majer, um dos três fundadores do estúdio e produtor de Fobia, além de Thiago Matheus, o Diretor de Arte, e Fábio Martins, o Enviroment Artist do jogo.
Segundo Majer, Fobia começou em 2018 como parte de um experimento para o portfólio do trio, mas eventualmente arrecadou tanto feedback positivo na BGS que serviu como base para o surgimento da Pulsatrix Studio no ano seguinte.
O produtor ainda nos contou que além de Resident Evil (principalmente o 7) e Silent Hill, o jogo ainda puxou muitas inspirações de “O Iluminado” (1980) e da premiada série alemã Dark (2020), abordando temas como o ocultismo resultante da fusão entre ciência e religião, mecânicas de manipulação do tempo e espaço, sem contar nos clássicos elementos de gestão de inventário e combinações de itens, típicos dos survival horrors.
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Segundo a equipe, a prioridade do estúdio para o futuro próximo é de focar em patches para o jogo – vale lembrar que Fobia: St. Dinfna Hotel foi lançado no dia 28 de junho para PC, PlayStation e Xbox. Isso significa que não há planos a serem divulgados sobre novas IPs ou até mesmo uma continuação, o que dependerá da recepção do público com relação ao jogo.
Primeiras Impressões
No estande que a Pulsatrix conseguiu montar para divulgar Fobia durante a BGS 2022, tivemos a oportunidade de experimentar o início da campanha em um capítulo levemente modificado para incluir várias mecânicas – algo que chamamos no game design de “Vertical Slice” – podendo desfrutar de pequenos fragmentos do início da história.
A história se inicia em 2009 com o jornalista Roberto, chamado para investigar circunstâncias misteriosas acerca do St. Dinfna Hotel, envolvendo denúncias de desaparecimentos e experimentos sinistros sendo feitos na região, até o momento em que ele se depara com uma câmera que permite viajar e interagir com o mesmo hotel na década de 1960 (uma fusão interdimensional que me soa um pouco parecida com a proposta de The Medium, por exemplo).
Vale ressaltar que o jogo está disponível em português, inglês, espanhol, italiano, francês, alemão, coreano, japonês, russo e chinês, em mandarim tradicional e simplificado, além de contar com dublagem completa nas duas primeiras línguas.
A produção leva cerca de 10 horas para ser concluída e ainda disponibiliza aos jogadores várias opções de dificuldade customizada, como Assistências de Mira, Objetivos e outros Tutoriais, além de baús de munição extra, conforme Majer nos explicou sobre o fato do jogo praticamente não disponibilizar armas brancas (o que pode travar jogadores que ficarem sem balas em momentos importantes, por exemplo).
Caso você tenha interesse em jogos de terror, fique ligado na página da Twitch.tv do Recanto do Dragão onde estaremos cobrindo vários games assustadores no mês de outubro do Recanto do Sustão!