Se preparem, o Youtube anunciou serviço pago de Streaming de Músicas!

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E confirmando os rumores, o  YouTube anunciou que entrará no mercado de músicas por streaming. A empresa também confirmou as especulações de que pequenas gravadoras que se recusarem a aceitar seus termos terão o conteúdo bloqueado no site.

O serviço começará operar até setembro, permitindo que internautas paguem mensalidade para ouvir músicas sem propaganda e álbuns inteiros, coisas que não são tão fáceis de se ver no YouTube atualmente. Com isso a empresa entra no mercado do Spotify, Deezer e Rdio.

Em entrevista ao Financial Times, o diretor de conteúdo e negócios operacionais, Robert Kyncl, afirmou que “em questão de dias” o YouTube começará a bloquear vídeos de músicas que não se enquadrarem no formato a ser lançado, para garantir que só quem aceitou os termos da empresa permaneçam.

Há acordos com gravadoras que representam 95% do mercado, disse ele, mas deixa de fora as independentes, que não são irrelevantes. A XL Recordings, por exemplo, está por trás de nomes como Adele e The xx, e a banda Arctic Monkeys está atrelada à Domino, ambas representadas pela agência de direitos autorais Merlin, que se recusa a aceitar o que foi proposto pelo YouTube.

Há poucos meses a WIN (Worldwide Independent Network), que representa várias empresas pequenas pelo mundo, divulgou uma nota criticando o YouTube por fazer propostas consideradas injustas às pequenas gravadoras.

A WIN dizia que o YouTube fechou acordos separadamente com as três maiores gravadoras, Sony, Warner e Universal, o que foi confirmado pelo site de vídeos, mas tem procurado as menores separadamente, justamente para causar pressão. A carta da WIN contém assinaturas de gravadoras em 18 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

E o maior problema é que cantores de pequenas gravadoras ficarão de fora do Youtube, e com isso por exemplo os Artic Monkeys terão seus vídeos apagados da rede. E isso também implica que cantores “indie” tenham mais problemas para lançar seus vídeos.

Agora o jeito é esperar e ver o que vai acontecer com o Youtube.

Via Olhar Digital