Há muito tempo que os telefones celulares deixaram de ser meros aparelhos para realizar ligações de um número para outro. Atualmente, os smartphones possuem tantos recursos que é mais comum empregá-los como uma extensão dos computadores – utilizando-os para ler e-mails, acessar a conta bancária, redes sociais, comunicação empresarial, etc. –, uma vez que estão sempre conosco e estão sempre conectados à Internet.
Com efeito, muitos smartphones possuem configurações até mais poderosas do que alguns computadores, e apesar de muitos usuários utilizarem seus aparelhos como PCs portáteis, poucos são os que se importam tanto com a segurança dos celulares quanto com a segurança dos computadores.
O problema é que hoje, facilmente, os aparelhos celulares possuem muito mais informações importantes do que um computador. No caso dos aparelhos pessoais, informações sobre contatos, fotos e vídeos íntimos e tudo o mais; no caso dos aparelhos corporativos, uma realidade cada vez mais comum, informações sobre companheiros de trabalho, sobre projetos da empresa, etc.
Seu smartphone pode estar sujeito a todo tipo de infortúnio
Quando nós falamos em segurança de smartphones, a primeira coisa que vem à mente é a possibilidade de, durante o acesso à Internet, algum tipo de vírus infecte o sistema, mas muitos usuários ignoram uma das maiores possibilidades de risco ao aparelho e seus dados: perdê-lo!
Enquanto um possível vírus ou trojan pode, de fato, roubar algum dado importante do seu telefone, se você perdê-lo – ou se for furtado, assaltado, por exemplo – todos os seus dados estarão de posse de outra pessoa. Absolutamente todos.
Por isso, uma das medidas mais importantes que você pode tomar no que diz respeito à segurança do seu smartphone, seja ele pessoal ou corporativo, é a criptografia de dados.
No que consiste a criptografia de dados?
Ao criptografar os seus dados, você os torna ilegíveis – e o seu aparelho somente poderá convertê-los para um formato legível (ou inteligível, perceptível, como você preferir) após a inserção de uma senha que, evidentemente, somente o dono do aparelho pode saber, já que ele deverá configurá-la quando for criptografar o dispositivo.
Ao passo que muitos usuários individuais desconhecem esse recurso, a maioria das empresas que fornecem celulares corporativos para seus clientes dificilmente o fazem sem uma prévia criptografia do dispositivo, para evitar possíveis vazamentos ou perda de dados – ou até mesmo casos de espionagem corporativa.
Os contras da criptografia
A criptografia possui duas principais desvantagens. A primeira é que, pelo fato de os dados estarem ilegíveis e precisarem ser convertidos toda vez que você iniciar o dispositivo, é possível que o desempenho do aparelho fique um pouco comprometido – mas, na maior parte dos dispositivos, o efeito no desempenho é praticamente imperceptível.
A segunda desvantagem é óbvia: se o usuário esquecer da senha de criptografia dos arquivos, eles estarão perdidos, pois a única possibilidade de iniciar o aparelho seria redefinindo-o para suas configurações de fábrica.
Como exposto, a criptografia não é uma medida indispensável de segurança, mas pode ser especialmente útil e verdadeiramente essencial se o seu smartphone possuir muitas informações privadas, seja no âmbito pessoal ou corporativo.
Este artigo foi produzido por Marcos Chaves, redator especializado em telefone corporativo.