Bem, Breaking Bad acaba hoje e como fazer uma análise completa da série demoraria muito tempo, eu farei apenas do episódio final. A seguir são apenas algumas palavras sobre essa série, sem ser uma análise ou coisa assim. Logo, o texto será feito de uma maneira bem pessoal. Talvez ele fique longo, ou não, isso vai depender. Também farei o possível para não revelar detalhes da trama, pois é uma heresia fazer algo com uma série desse nível.
Breaking Bad começa de uma forma simples: Walter White, um professor de química do ensino médio, genial e talentoso demais para estar dando aula descobre que tem câncer. Ele tem um filho adolescente com deficiência chamado Walter Jr, e uma esposa chamada Skyler. Além disso, seu cunhado Hank é um agente da Narcóticos, e o mesmo possui uma esposa chamada Marie. Sem dinheiro e sucesso na vida, quando descobre que tem o câncer, Walter simplesmente aceita aquilo, não querendo tratamento ou coisa assim. Mas, para deixar sua família com dinheiro, Walter resolve fabricar metanfetamina com a ajuda do seu antigo aluno Jesse Pinkman, um viciado em drogas com algumas conexões no ramo. Assim começa a história de Walter e Jesse no ramo.
A trama como pode ser vista acima começa relativamente simples, mas vai adquirindo uma complexidade enorme conforme anda. O ritmo que a série progride é excelente, sem ser apressado ou lento demais. Ver o desenvolvimento dos personagens, especialmente o de Walter, conforme ele vai passando de ‘’criminoso com boas intenções’’ para um verdadeiro mestre do crime e manipulador, eu arrisco em dizer que poucas obras narrativas (seja cinema, literatura, jogos) fizeram isso tão bem como Breaking Bad. É só comparar a complexidade da história em sua quarta temporada em relação à primeira, por exemplo. Poderia ficar aqui falando de como a trama é genial em muitos detalhes, mas apenas deixaria isso tudo chato e desnecessariamente longo de ler.
Breaking Bad é também uma série marcante por sua fotografia e direção, mesmo sendo forçada algumas vezes. Os ângulos de câmera, as cold openings (cenas que abrem o episódio) , e as paisagens filmadas, tudo de altíssima qualidade. Talvez não seja a melhor, pois Boardwalk Empire é difícil competir com Boardwalk Empire, mas ainda assim figura entre as melhores.
Não poderia deixar de falar um pouco sobre as atuações. Bryan Cranston o Walter White, é facilmente um dos melhores atores de séries atualmente exibidas. Assim como Aaron Paul que faturou um Emmy ano passado sendo Jesse. De fato, essa é uma parte que novamente se enrolar demais pode ficar meio chata ao falar. Basicamente todos os atores do elenco principal são bons, ou tem seu momento para brilhar, não importando qual seja o personagem. Mas, pegando apenas o exemplo de Bryan Cranston e Aaron Paul, se a série fosse ruim, ambos conseguiriam carregar ela inteira nas costas, obviamente não sendo o caso.
Isso não é uma análise, logo sem nenhuma nota. Isso é apenas um texto pessoal dando os motivos dessa série fazer tanto sucesso, ganhar vários prêmio, e servir para recomendar caso alguém não tenha assistido. Eu não preparei esse texto, foi feito no improviso logo a qualidade pode ser meio baixa. Mesmo assim, farei uma análise completa do último episódio da série assim que assistir, dessa vez com spoilers e destacando alguns pontos inclusive de todo o seriado. Caso ainda não tenha assistido a série, recomendo que veja, afinal estamos falando de uma das melhores experiências narrativas já feitas na atualidade. Na questão de televisão, chegando ao nível de Família Soprano e A Escuta.