Depois do grande sucesso do primeiro jogo de luta do estúdio Netherrealm baseado 100% em um universo de quadrinhos, obvio que Injustice ganharia sua continuação. E olha que demorou um tempinho, porém chegou. Confira a nossa atrasada análise de Injustice 2.
Para começar, avaliar um jogo de luta com os critérios de um jogo de aventura ou de qualquer outro tipo é a mesma coisa que usar os mesmos critérios para avaliar um filme de ação com um filme de romance. Simplesmente não dá. Porém com Injustice não é bem assim, o jogo além de ter elementos de luta como o de Mortal Kombat temos uma história muito bem elaborada e feita, que até chegou a virar história em quadrinho.
A jogabilidade é algo positivo em Injustice 2, no primeiro jogo os jogadores não acostumados com o estilo de jogo se sentiam totalmente perdidos e sem saber o que fazer, já que os controles eram um pouco mais complexos. E isso mudou, agora os controles além de serem mais simples de serem usados, são mais fáceis também, fazendo assim com que o grande público que não é apresentado a esse estilo de jogo consiga se divertir normalmente. Além disso os controles respondem muito bem aos comandos, sem nenhum atraso, fazendo assim a jogabilidade ser muito bom. Além disso temos uma maior quantidade de combos com cada personagem.
Os gráficos do jogo são uma coisa maravilhosa, nos últimos tempos começamos a ver que os jogos de luta saíram do mundo do 2D cartoonesco e vieram para o 3D com gráficos de ótima qualidade. No primeiro jogo já tivemos gráficos lindo, mesmo para os consoles da antiga geração onde o Injustice 1 foi lançado oficialmente. Agora na sua segunda edição os gráficos estão muito mais belos do que já eram com uma riqueza de detalhes melhor nos cenários e nas expressões físicas dos personagens. O mérito maior vai as cutscenes que são simplesmente maravilhosas, parecendo que você está realmente assistindo um filme.
A trilha sonora não tem segredos, são músicas instrumentais em suas maiorias, rock pesado ou até eletrônica, dando um ar maior de combate para o jogo. Caso você esteja interessado em ouvir a trilha sonora do jogo veja logo abaixo:
A história é bem legal mesmo. Como falado no começo do meu texto o jogo baseou uma história em quadrinho com o mesmo nome, que seguem os acontecimentos pós coringa matar Louis Lane e seu filho (mulher e filho de Superman). Vemos então um mundo onde o Superman perdeu a cabeça e instaurou uma espécie de ditadura sanguinária e maluca. Porém aí onde os quadrinhos e o jogo se separam. No final do primeiro jogo temos o Batman capturando e prendendo o Superman em uma base secreta e restaurando a pais no mundo inteiro, porém na HQ isso não acontece. Então se você leu o Ano 2 de Injustice e espera encontrar a mesma história no jogo está enganado. Dessa vez enfrentamos uma ameaça maior que Superman, o vilão Brainiac, um alienígena que seu objetivo principal é matar o último Kryptoniano, o Superman (ou até então o que sabíamos né…). E a história se resume a isso em seu gameplay. Se tratando de um jogo de luta os diálogos são quase que escassos, o único jeito de contar a história é através das cutscenes, que ao todo duram mais o menos uma hora e meia e são extremamente bem-feitas e detalhadas.
No final Injustice 2 não só vai fazer o fã de jogos de luta querer jogar, mas também o cara que curte os personagens do universo DC de quadrinhos (e filmes) se interessar. E vai conseguir agradar cada um do jeito que eles procuram.
Confira o trailer do filme logo abaixo:
Injustice 2 já está disponível para Playstation 4 e XBOX ONE
O jogo foi dado pela Warner Games para análise e foi testado em um Playstation 4