Considerado o pai de Megaman e um homem influente por trás de jogos de ação/plataforma, Inafune tem um grande respeito pelas pessoas e pelos fãs de Megaman, mas será que ele realmente é tudo isso ou é pior do que pensávamos?
Pesquisando no Wikipédia e outras fontes, verifiquei que ele trabalhou como artista do primeiro Megaman, ou seja, ele não teve envolvimento simbólico com criação de level design, gameplay, gimmicks e fatores importantes que deram importância para a série. Mais pasmo fiquei ao pesquisar que Inafune entrou na Capcom após a concepção de Megaman existir, ou seja, teoricamente ele não é criador de Megaman coisa nenhuma.
Voltando para o presente, temos o Mighty No. 9, um jogo que criou uma demanda brutal pela ideia do projeto. Um alvoroço sem tamanho. O considerado sucessor espiritual de Megaman. Pois bem, quando me deparo com Mighty No. 9 e a Beta que tive oportunidade de jogar, vi que usaram uma engine mais pesada que o necessário para um game que tem um conceito mais simples em termos de CPU e GPU, identifiquei erros brutais e básicos de game design e level design e um vazio sem tamanho na personalidade do Beck, protagonista do jogo. Interessante notar isso, pois bate muito bem com a experiência do primeiro Megaman, já que ele está usando o próprio Megaman como referência, então existe uma ausência de experiência com tal gênero de jogo e o resultado está aí para muitos verem. Também temos que considerar os adiamentos brutais do jogo, incluindo a demo, provavelmente por não conseguir uma resposta sólida diante de um produto final.
Atualmente, foi produtor de Ninja Gaiden Z: Yaiba. Considerado um desastre para a série Ninja Gaiden segundo Metacritic e foi o cargo mais importante em um jogo antes de Mighty No. 9, que ele trabalha como líder do project (Project Lead).
Conclusão:
Ao invés de realmente espalhar como se ele fosse algo a mais do que é, devemos analisar seu portfólio, seus trabalhos e ir além, incluindo entrevistas. Tanto que ele mesmo já admitiu que não é o pai do Megaman. Devemos perguntar para nós mesmos: “Será que vou ajudar?” ou “Qual seu portfólio?” ou até mesmo “Será que existe algo já rodando na Engine antes de eu ajudar algum projeto?”.
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