Quando Battle Angel chegou as lojas de mangas no Japão nos anos 90 ela agradou muito o publico que sempre se perguntou como seria se adaptassem esse fantástico universo para as telonas e em 2019 esse desejo se transformou em realidade. Alita: Anjo de Combate finalmente chegou.
Produzir um filme como Alita não é fácil, ainda mais quando se conta como uma adaptação do mangá, onde o jeito de contar a história e desenvolvimento dela são diferentes dos parâmetros que nós temos aqui no ocidente. O filme é longo com quase 2:30 de duração que parecem passar em um piscar de olhos.
Não tem como falar sobre um cyberpunk e não pensar no visual e é claro que em Alita isso não fica de fora. A melhor coisa no filme é com certeza seu visual, tanto a cidade onde o filme se passa quanto as pessoas. No mundo de Alita temos desde humanos, ciborgues até robôs. Alita é claro, é uma ciborgue (humana com uma grande parte do corpo sendo composta por partes de máquina) e vale destacar que suas partes mecânica foram muito bem trabalhadas pela equipe técnica de pós-produção. Não só isso, mas como todas as cenas de lutas foram muito bem feitas e coreografadas.
A trilha sonora é bem legal, misturando hip hop, rock e eletrônica, bem ao estilo de jogos e filmes cyberpunks. Confira ela logo abaixo:
https://open.spotify.com/user/kingenjoker/playlist/6fLywvsi8rrQSvkPg757U9?si=iPKj0DbdQOW8MeZDnosVJg
A história é bem simples, pode parecer que para os que não estão acostumados com esse tipo de universo futurista com robôs para todos os lados que pode ser confuso, mas realmente não é. O filme começa com o Doutor Ido encontrando algumas peças de um ciborgue (inclusive um cérebro humano) e leva para o seu consultório e reconstrói-a e da o nome de Alita (Estilo Astro Boy que saiu em 2000 e poucos). O personagem que não se lembrava de nada do seu passado, aos poucos começa a se relembrar e nós vamos sendo apresentados aos fatos e conhecendo um pouco mais sobre ela e sobre o mundo que a cerca. Fora isso o filme tem alguns plot twists que são interessantes e o final deixa uma abertura para uma possível (e bem provável) continuação, só espero que chegue depois de Avatar 2, porque olha, não está fácil não.
A atuação de todos os atores é realmente boa, dando a condição de gravar falando basicamente com uma tela verde do seu lado, precisa saber interpretar bem. Mas o Christoph Waltz não conseguiu me agradar com sua interpretação, acredito que poderia sim ter feito um trabalho bem melhor do que fez.
Confira o trailer do filme logo abaixo:
Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais. Enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas e descobre um interesse amoroso.
Alita: Anjo de Combate chega aos cinemas brasileiros em 14 de janeiro.