Infelizmente por enquanto, robôs tendem a ser ou muito rígidos ou muito “macios” e nenhum desses extremos chega a ser o ideal. A máquina perfeita seria aquela que conseguisse se espremer em espaços apertados, e que conseguissem manter-se robustas para tarefas que exijam muita força.
Entretanto isso pode mudar graças a uma parceria entre o Instituto de Tecnologia de Massachusetts(MIT) e o Google Boston Dynamics. Os dois tem desenvolvido um composto que é capaz de alterar entre o estado “duro” e macio na mesma hora. O projeto consiste em uma espuma compressível no interior com um revestimento de cera externo. Se um robô precisa se deformar, tudo o que teria que fazer é suavizar as articulações adequadas com um pouco de aquecimento. Poderia até mesmo curar o dano pelo aquecimento e arrefecimento de uma área afetada.
Ainda é cedo, mas já existem muitas aplicações do mundo real potenciais para o material. A DARPA (o impulso para o projeto) quer robôs que podem literalmente deslizar através das rachaduras para alcançar áreas inacessíveis; eles poderiam resgatar sobreviventes presos sob os escombros, por exemplo. Já o MIT acredita que seja mais vantajoso usar o robô para reparar áreas de difícil acesso no corpo humano. Entretanto de qualquer maneira ainda está muito longe do metal líquido T-1000, de Exterminador do Futuro 2, mas já nos deixa mais próximos do conceito de transformação robótica.
Será que estamos chegando na era dos robôs metamorfos?
Via Engadget