Uma equipe de pesquisadores da Qualcomm, uma das maiores fabricantes de processadores móveis, conseguiu criar um chipset inspirado no método de processamento utilizado pelo cérebro humano. O resultado da investigação é o Qualcomm Zeroth.
A unidade de processamento integrada neste chipset é de acordo com a Qualcomm inspirado na capacidade de processamento humana, assim sendo o chipset imita o cérebro humano e o sistema nervoso.
A partir do processo de imitação do cérebro, os processadores da Qualcomm são capazes de:
- Aprendizagem biologicamente inspirada
- Permitir a dispositivos ver e perceber o mundo como os humanos (Perigo SKYNET!)
- Criação e definição de uma unidade de processamento neural – NPU (neural processing unit)
O conceito de NPU, é inovador e o Qualcomm Zeroth é o primeiro a usar esse tipo de conceito. Na prática este chipset vai complementar os SoC (System on Chip) existente atualmente nos nossos smartphones ou tablets (SoC da ARM e Intel). Por outras palavras, usando essa tecnologia, os usuários serão capazes de treinar o dispositivo para possuir comportamento semelhantes aos humanos.
A Qualcomm espera usar modelos matemáticos e algoritmos relativos ao comportamento do neurônio no cérebro humano, desde envio, recepção e processamento de informações. Ou seja, estão montando um novo cérebro. Um desses modelos é o uso de mecanismos de inteligência artificial como as redes neurais Estes modelos baseiam-se na replicação dos pulsos eléctricos realizados pelos neurônios quando um limite de voltagem é atingido.
No vídeo abaixo, você pode conferir o Qualcomm Zeroth em ação, incluído em um robô, para que ele realizasse a aprendizagem ao se mover no tabuleiro.
Desta maneira, um Smartphone que aprende por você, pode além de auxiliar nas pesquisas do Google, interagir mais com o usário, marcar reuniões automaticamente, seria algo muito interessante.
Mas estabelece um limite, até aonde a tecnologia poderá avançar sem que algo perigoso esteja para nascer?
Acho que as 3 Leis da Robótica, estão perto de começarem a serem usadas.
Via TecheNet