Pelo menos por enquanto, parece que os sensores vão ser usados principalmente para fins medicinais; eles vão ser capazes de monitorar a hidratação da pele, temperatura e qualquer outro sinal elétrico de atividade muscular e cerebral. E diferentemente do adesivo precursor, essas tatuagens impressas não usam polímeros facilmente removíveis, o que não era nem necessário em um primeiro momento.
Em vez disso, o grupo de pesquisa Rogers na Universidade de Illinois descobriu que, ao imprimir a malha eletrônica diretamente na pele, o sensor (que está junto com ela e se mantém flexível graças a fios especiais) se torna 1/30 o tamanho e até se comporta melhor com as curvas naturais do corpo. Com a ajuda de um spray “muito robusto”, ele consegue se mantém por duas semanas antes de começar a se soltar. Claro, um período mais longo de vida exigiria incorporar o dispositivo abaixo da camada superior da pele, como uma tatuagem real. De qualquer forma, eu sei muito bem como esse filme vai acabar.
Ainda assim, com esses avanços e o atual interesse massivo em tecnologia vestível, é apenas questão de tempo até o desenvolvimento de aparelhos de rastreamento de saúde desse tipo. Os sensores podem até ser colocados para interagir com inúmeros dispositivos externos. As possibilidades são bastante animadoras, e de certa forma, assustadoras. Mas independentemente de estarmos prontos ou não, o futuro, pelo jeito, está aqui.
Nota: Realmente isso de nada agrada…