O ambicioso RPG “The Witcher 3: Wild Hunt” ainda não tem uma publisher no Brasil, mas isso não impede a produtora polonesa CD Projekt de trabalhar para lançar o game por aqui localizado para nosso idioma.
Em apresentação realizada para a imprensa, os produtores de “The Witcher 3” comentaram que dublar e legendar o jogo para nosso idioma é um dos seus objetivos e por isso procuram por um parceiro para publicar o RPG no Brasil.
Com um pesado foco na narrativa e muitos diálogos em suas mais de 100 horas de jogo, “The Witcher 3” certamente se beneficiaria ao seguir a tendência atual dos grandes lançamentos publicados em nosso idioma.
“The Witcher 3” está previsto para 2014 e terá edições para PC, PlayStation 4 e Xbox One.
Impressões: Caçando monstros
Na apresentação feita durante o Brasil Game Show, a CD Projekt mostrou um pouco do vasto mundo de “The 3”, cenas de combate e uma das muitas missões paralelas do game – mais longa do que muitas ‘missões principais’ vistas em outros RPGs.
O cenário da demonstração era a primeira ilha do jogo, uma região rural e montanhosa, o tipo de lugar em que veteranos de “Skyrim” se sentiriam em casa. Pontuada por aldeias e vida selvagem, essa primeira ilha é maior do que “The Witcher 2” inteiro, explicaram os produtores. O jogo completo é 35 vezes maior.
O protagonista, o feiticeiro Geralt, é agora um veterano das batalhas dos games anteriores e está em uma busca mais pessoal. Dado o tamanho do jogo, pouco foi mostrado da campanha principal. Após algumas conversas e uma viagem de barco em um belo mar aberto, o bruxo estava encarando inimigos aleatórios que assaltavam a cabana de um camponês.
O combate foi rápido e brutal, com animações fluídas e movimentos bem mais velozes do que nos jogos anteriores. De fato, encarar inimigos humanos parece uma tarefa simplória para as habilidades de Geralt. Tanto que, pouco depois, outro encontro aleatório levou a um monstro, uma espécie de cervo enorme e sobrenatural – e aí sim, a luta foi satisfatória.
Os monstros de “Witcher 3” são maiores em tamanho e dotados de ataques diversificados, inclusive poderes especiais que devem ser rebatidos com as magias de Geralt. A criatura pode ficar invisível, por exemplo, e é preciso disparar bolas de fogo para incendiar o alvo, espalhando belos efeitos de párticulas pela tela, diga-se de passagem.
A ação tem momentos dramáticos, com pequenas pausas e câmera lenta nos ataques mais fortes, o que dá um ritmo dinâmico e diminui a repetitividade da batalha.
Escolhas e consequências
A parte final da demo era uma longa missão paralela, onde o feiticeiro trabalha como caçador de monstros. Parte fundamental da série desde o primeiro jogo, a caça aos monstros ganhou uma profundidade maior em “The Witcher 3′. As missões parecem divividas em etapas de diálogo, investigação – tanto para identificar a criatura e se preparar para enfrentá-la quanto para encontrar o monstro – decisões e claro, o combate.
Mesmo essas missões oferecem muita liberdade ao jogador, com alternativas e escolhas que afetam aquele pedaço do mundo e podem resultar em desfechos diferentes. Ao longo do game, você assiste vários ‘flashbacks’ que mostram as consequências de suas decisões em uma determinada região.
Narrativa e exploração
A narrativa sempre foi um dos pontos fortes em “The Witcher 3” e agora será aliada ao elemento de exploração de um amplo mundo aberto, que promete empalidecer jogos como “The Elder Scrolls V”.
Somados ao bonito sistema de combate e magias, esses componentes podem fazer de “The Wither 3” o primeiro grande RPG da iminente ‘próxima geração’.
Fonte: UOL Jogos