Infelizmente para Plutão, ainda não foi dessa vez. A sonda de propulsão nuclear da NASA lançada em 2006, viajou 4.88 bilhões de quilômetros por quase um década para capturar essas novas informações. Aparentemente, o diâmetro de Plutão é equivalente a cerca de 2.370 km — 80 km a mais do que as estimativas anteriores diziam.
Mas ai você diz: “Devolvam o título de planeta a Plutão!”. Não é assim que funciona, Plutão foi reclassificado não pelo seu tamanho, mas sim a proximidade de Plutão com objetos espaciais. Os “Plutinos” não podem ser chamados de planeta, mas em conjunto com Plutão formam o Cinturão de Kuiper. A Terra e os outros 7 planetas que orbitam o Sol, limparam a região que os orbita. Plutão, infelizmente não conseguiu fazer isso.
O tamanho é importante, mesmo para planetas anões. O entalhe em perímetro significa que Plutão é composto por um pouco mais de gelo e um pouco menos de pedra do que o previsto, um detalhe importante para os cientistas juntarmos a história de como ele e o resto do sistema solar se formou.
A maioria dos dados da New Horizons ‘será armazenado na nave espacial e transmitidos de volta para a Terra depois que a sonda passar para além do sistema de Plutão. O problema é que há uma chance de uma em 10.000 que detritos poderiam destruir New Horizons, quanto mais próximo ficasse de Plutão.
Mas independente da sonda ser destruída ou não, a boa notícia é que a descoberta “encerra o debate sobre o maior objeto na Cinturão de Kuiper”, diz Allan Stern, Diretor Investigador da New Horizons, em um vídeo da NASA.
Bem, pelo menos sabemos que Plutão é o maior! Pelo menos lá no Cinturão…