Yakuza: Like a Dragon é um novo começo para a saga – Análise

Yakuza Like a Dragon

Alguns anos atrás uma “nova” franquia ganhou o gosto das pessoas aqui no Ocidente, a série Yakuza, que até então era quase desconhecida por esses lados da Terra começou a fazer um sucesso estrondoso, tanto pela sua gampelay bem-feita tanto pela sua história bem contada. Novas versões dos primeiros dois jogos da franquia foram lançadas junto com uma promessa de um sétimo jogo principal, que contaria uma outra história, em uma outra cidade, já que o sexto jogo da série principal finalizou a história do Kazuma Kiryu, protagonista de todos os outros jogos principais da franquia.

Jogabilidade

Logo de cara, Yakuza: Like a Dragon (ou Yakuza 7 no japão) é totalmente diferente dos seus antecessores. No lugar do combate estilo Beat ’em up entram as batalhas de estratégia em turno em tempo real, como na saga Persona. Novas mecânicas em séries já consolidadas nem sempre são bem aceitas pelos fãs mais saudosistas, mas em Like a Dragon as coisas foram bem diferentes, pois a grande maioria dos fãs gostaram das novas mecânicas, que trouxeram um novo ar mais divertido e menos sério ao jogo, e esse é um dos grandes pontos fortes dele.

Enredo

E não é só o gameplay que sofreu grandes mudanças, a história também mudou. Jogamos com Ichiban Kasuga, um ex-membro da família Arakawa, um braço do Clã Tojo em Kamurocho que, após passar quase 20 anos na cadeia ao ser condenado de um crime que não cometeu, volta às ruas em um Mundo totalmente diferente daquele que ele conhecia. Assim ele se junta com outros personagens ao longo do seu caminho para conseguir descobrir os segredos cada vez mais obscuros dentro da família Arakawa.

A história é bem contada, divertida e interessante e como a maioria dos RPGs japoneses, é detalhada até demais. Ela dura cerca de 50 horas contando apenas as missões principais, mas fazendo as missões secundárias e outras atividades disponíveis no jogo, como gerenciamento de estabelecimento, a sua jogatina pode quase dobrar, garantindo assim dezenas de horas de conteúdo antes de se transformar em algo enjoativo.

Os gráficos são lindos, a Dragon Engine é uma das melhores disponíveis no mercado, percebemos isso pelo nível de detalhamento do rosto dos personagens, todos são bem trabalhados. Os locais também recebem esta mesma atenção, onde percebemos o capricho até nos mínimos detalhes.

Trilha Sonora

A trilha sonora do jogo é muito boa, mistura rock com eletrônica e outros gêneros, dando um ar de emoção principalmente em batalhas frenéticas contra grande quantidade de inimigos ou algum chefe de capítulo.

Conclusão sobre Yakuza: Like a Dragon

No final, Yakuza: Like a Dragon agrada tanto gregos e troianos, tanto os fãs mais antigos da série quanto os que estão entrando e conhecendo a saga agora. Com certeza é um dos melhores jogos da franquia e merece atenção de todos os fãs de RPG’s japoneses, por sua história bem contada e seu gameplay divertida.

Em seu lançamento oficial no ocidente, em novembro de 2020, Yakuza: Like a Drgaon veio sem localização para o português-brasileiro, mas no começo do mês de março, a SEGA anunciou a chegada de legendas para o nosso idioma no jogo.

Confira o trailer de Yakuza: Like a Dragon abaixo:

Yakuza: Like a Dragon está disponível para Playstation 4 e 5, Xbox One e Series e PC.