Cujo é um dos livros mais tensos presentes dentro do gênero de terror. Escrito por Stephen King, a história apresenta uma mãe e um filho que acabam presos dentro de um carro com um cachorro com raiva do lado de fora. O livro é muito bem detalhado por King, e a cada página que você avança, mais tensão é gerada.
O livro também foi adaptado para as telas de cinema no ano de 1983. O filme fez bastante sucesso na época, alcançando uma bilheteria de mais de 20 milhões de dólares.
Nesta matéria o foco não será o filme, porém vale a indicação por se tratar de outra relíquia do terror. Para quem quiser assistir, ele está disponível no catálogo da Amazon Prime Video.
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A narrativa e os personagens
Para quem nunca leu um livro escrito por Stephen King, tenha em mente uma coisa: você vai se apegar muito aos personagens. Em todos seus livros, as descrições de cada personagem são minuciosas. Cada detalhe da vida da pessoa é contado de forma que você sinta empatia por ela, torcendo ainda mais para que consiga se livrar do pesadelo que está passando.
E isso não é diferente em Cujo: ao todo, o livro contém três protagonistas e muitos personagens secundários, com características próprias, que deixam tudo mais imersivo. A mãe, o pai e o filho vão te acompanhar durante as quase 300 páginas, mas o foco será na mãe e na criança que acabam presos dentro do carro.
Além dessa incrível descrição de personagens, a história te prende muito. Cujo não é o tipo de livro que logo de cara já vai te apresentar o problema, sendo que o real ápice da história acontece quase no final do livro. Porém, não considere isso um ponto negativo, pois a construção do cachorro assassino é feita com maestria, te levando até a sentir certo afeto pelo monstro que o São-Bernardo Cujo se transformou depois de contrair raiva.
Detalhes violentos e bem pesados
Em Cujo, King trabalha muito bem no quesito dos detalhes. Há diversas páginas inteiramente destinadas a descrever cenas de órgãos voando, de cadáveres putrefando e até mesmo uma sequência de 7 páginas descrevendo uma cena de estupro.
Em certos momentos isso chega até a dar um sentimento de repulsa, principalmente quando se trata das descrições do cachorro, relatando todo o processo da raiva contaminando Cujo de dentro pra fora.
O nosso fofo antagonista começa com as memórias afetivas do cachorro que vão esvaindo com a doença, terminando em um ser quase morto-vivo com carne exposta e muita sede de sangue.