No ano passado, fui apresentada a Splintered Fate, e tive uma relação de amor e ódio com o jogo. Fundamentalmente, uma boa experiência. Divertido, bem pensado, criativo o suficiente para não ser só mais um roguelike. Apesar disso, a repetição de sua campanha (que pedia para ser zerada oito vezes) e falta de um final foram defeitos extremos que deixaram um sabor agridoce na minha boca. Por isso a primeira DLC do jogo, “Casey Jones & The Junkyard Jam”, é uma linda promessa de melhora!
A expansão em questão adiciona Casey como personagem jogável e uma nova área. Com a adição de Casey vieram alguns poderes e upgrades novos que adicionam mais variedade às suas runs, e a rota secundária para os telhados é muito bem-vinda. Jones diz que conhece um atalho pelo lixão, área dominada pelos Punk Frogs, mas sua real motivação se revela ser encontrar seu carro perdido.
A nova área é divertida, possui o mesmo tamanho das outras e dois chefes como era de se esperar. Os dois são bem difíceis, mas especialmente adorei o último, um robô feito com lixo e o carro do Casey. Tanto os padrões de ataque quanto as maneiras de evitá-los são muito criativas, usando de ideias que eu não esperava nesse jogo. Uma delas é seu grande poder em área que pega quase a arena toda, e pede para que você fuja o mais rápido que puder para os cantos. Ou os golpes de fogo que completamente destroem partes do cenário, deixando tudo incendiado e forçando o jogador a lutar em uma área menor. Claro que os projéteis bumerangues me agradaram também!
Casey é um personagem bem diferente. De início, achei que seria mais do mesmo. Ataques pouco diferentes e um projétil, só isso. Eu me equivoquei! O projétil do Casey é bem diferente dos outros no jogo. Ele lança um disco de hóquei que vai quicar em inimigos até sumir. Ele pode durar mais tempo com certos upgrades encontrados durante a run. Esse disco pode acertar o mesmo oponente múltiplas vezes, mas ele precisa de um alvo secundário para ricochetear a fim de fazer isso. Por isso, os minions que surgem durante as boss fights acabam recebendo uma utilidade para você: são alvos para Casey acertar o chefe várias vezes com o mesmo golpe!
Adorei o disco e ele realmente causa bastante dano, também garantindo um Final Strike no seu próximo golpe. Aliado das mecânicas de poderes passivos e ativos do jogo, acaba dando boas ideias de novas estratégias. Mas você sabia que o disco também quebra defesa? Não destrói uma barra de barreira, mas serve para que mais dano seja causado em oponentes. Isso em Co-Op seria nojento! De um jeito bom.
E eu poderia terminar a análise aqui, mas admito que seria muito chato. De fato, é uma DLC pequena, mas acredito que possamos falar mais sobre, não é? Bem, o meu maior problema com o jogo era a falta de conteúdo novo em uma campanha que pedia extensas repetições sem qualquer mudança. Casey Jones e o lixão podem não ser uma grande expansão, mas são como uma promessa de que mais virá. Já havia sido dito que Splintered Fate receberia suporte por mais tempo, e ficamos bons meses sem nada. Agora que Casey está aqui, o cenário começa a mudar.
Expansões de história com certeza estão nos planos, e eu realmente acho que é algo necessário para o jogo, mas o que mais será que virá? Talvez a Nobody? April? Splinter jogável? Talvez até uma redenção da Karai! Todo mundo gosta da Karai.
Seja como for, a rota nova pelo Junkyard dá a entender que, futuramente, haverá mais caminhos alternativos. Dead Cells é meu roguelike favorito em gameplay, e uma das coisas mais divertidas de sua campanha é a variedade de áreas para escolher. Até mesmo diferentes chefes finais!
Vai que uma clássica área na praia é adicionada? Ou na ponte do Brooklyn? Talvez dentro de prédios ou escritórios? Será que vai ter muitas novas ferramentas? Ou mesmo mecânicas totalmente novas? Sonhando muito alto: crossovers? Imagina só uma DLC do Batman com Arkham como área alternativa. Uma mulher pode sonhar…
Seja como for, não sabemos o quão boas serão as futuras atualizações de Splintered Fate, mas Casey Jones me deixou esperançosa. Talvez se torne um clássico na franquia das tartarugas pela sua longevidade no futuro! Apesar disso, vai demorar um pouco para tirarem o sal que a primeira experiência deixou na minha boca, com uma história completamente inacabada. As possibilidades para Splintered Fate são infinitas! Boa noite, e nos vemos nos esgotos de novo quando a próxima expansão surgir. Cowabunga!
Uma cópia gratuita de TMNT: Splintered Fate – Casey Jones & The Junkyard Jam para PC foi concedida para análise ao Recanto do Dragão.