Durante a BGS 2022, a publisher nacional QUByte Interactive fez uma demonstração a portas fechadas sobre sua primeira produção no estúdio de desenvolvimento de jogos “QUByte Game Studio”, anunciando a estreia do early access de Project Colonies: MARS 2120 para o dia 27 de outubro na Steam.
O “nosso próprio Metroidvania Brasileiro” (eu apoio registrar essa frase como propriedade intelectual…) está previsto para ser lançado oficialmente no 1º semestre de 2023 e segue a história de Anna “Charlotte” Right, líder do esquadrão de resgate enviada para investigar um incidente que acarretou na destruição da Primeira Colônia de Marte.
Ao longo de cerca de uma hora, a apresentação feita por Bruno Carvalho (Game Designer) e Marcel Bernardi (Lead Artist) nos introduziu a uma experiência 2.5D com variações dinâmicas nas perspectivas do jogador, sem contar na ambientação e no design de personagens chamativos e bem memoráveis.
A produção nacional ainda contará com uma tradução completa em português do Brasil (incluindo legendas e dublagem), controles reconfiguráveis e outras opções de acessibilidade como modo daltonismo, minimapa customizável e outras adaptabilidades para pessoas com deficiência.
Primeiras Impressões: Espetacular!
De acordo com os desenvolvedores, a produção contará com a mistura de diversos elementos derivados de jogos dos gêneros Metroidvania e Hack’n’Slash, reconstruídos e ressignificados dentro do próprio universo de Project Colonies: MARS 2120. Mas não se engane: originalidade aqui não falta.
Jogadores são apresentados com uma armadura que pode ser adaptada de acordo com seu estilo de exploração e preferências de combate: temos um rifle elétrico, uma escopeta de gelo e um lança chamas, cada um atrelado a uma das três armaduras elementais que ainda possuem suas próprias habilidades ou movesets para auxiliar na navegação.
Esse conceito é explorado ao máximo não só com ataques carregados e buffs de armadura como também apresentando diversos perigos ambientais em uma grande diversidade de layouts de salas, cada uma comportando seus próprios inimigos, chefões e obstáculos relacionados à temática da arena (à la Megaman, sabe?), o que foi aproveitado para dar outra forte investida no storytelling ambiental (o que também nos impressionou bastante).
Para complementar com uma surpresinha, ainda pudemos desfrutar um pouco das trilhas sonoras diegéticas e não-diegéticas – efeitos de sons de maquinaria pesada numa unidade metalúrgica, ambientação natural na estufa, por aí vai – e descobrimos que o sistema de fast-travel também tem uma explicação: utilizamos o sistema de navegação interna da colônia com estações de metrô que vamos reativando. Eles pensaram em tudo mesmo, hein?…
Por fim, Bruno e Marcel nos asseguraram que o jogo não deixará elementos de rejogabilidade para trás, afirmando que a obra ainda contará com diversos modos de jogo desbloqueáveis e novos presets de dificuldade inspirados em gêneros como os Soulslike, Rogue-Likes e outros.
O jogo já possui uma página na Steam e está previsto para lançamento dentro do primeiro semestre de 2023.