Crítica – Dumbo

Desde do começo dos anos 2000,  a Disney está empenhada em trazer seus filmes clássicos para a telona só que em live action. Já tivemos releitura de diversos clássicos e dessa vez é a vez de Dumbo.

O desenvolvimento do filme se da um pouco diferente de como era na animação de 1941. A história é apresentada de uma maneira muito dinâmica, diferente da animação que conta as coisas de uma forma mais lenta, não podemos julgar nem nada, eram outros tempos, a tecnologia usada para fazer a animação era bem menos desenvolvida do que o diretor Tim Burton usou nesse filme.

Me recordo quando assisti Dumbo pela primeira vez quando criança, achei o filme muito bem feito e me espantei em saber que já tinha seus 60 anos de existência, e o Walt Disney sempre quis fazer com que seus desenhos fossem bonitos além da época deles. E em Dumbo de 2018 não foi diferente, o filme é simplesmente lindo visualmente, com cenários de tirar o folego e efeitos extremamente bem feitos. Dumbo mostra que não é necessário animais de verdade para fazer o filme, já que todos os animais presentes no filme (inclusive o Dumbo) foram feito pelo uso de computação gráfica, uma pessoa desatenta a esse fato pode acreditar fielmente que os animais presente no filme são de verdade, dada a enorme semelhança que o estúdio de efeitos visuais conseguiu trazer. Sem contar que a fotografia como já era de se imaginar é linda. A escolha das cores foi ótima, já que traz um ar de misticismo e suspense ao filme.

Muitas das músicas presentes no filme de 41 foram feitas de novo e estão presentes na adaptação cinematográfica do filme, sem contar que temos novas músicas feitas só para o filme. A trilha ajuda a criar um ar de magia ao filme.

A história que temos no filme do Dumbo é a mesma apresentada há 78 anos. Muitas coisas se mantiveram a mesma, a diferença é que tivemos mais tempo para entender o filme, já que temos quase 1 hora a mais de duração do que no filme original, dando tempo assim para trazer algumas pequenas coisas novas e expandir outras existentes. Dumbo não é só um elefante que nasceu com orelhas grandes dentro de um circo nos Estados Unidos, ele também tem uma habilidade especial, uma habilidade de voar batendo suas grandes orelhas, e isso começa a chamar atenção de muitas pessoas, inclusive do vilão Vandermere e sua companheira Colette. Ao longo do filme vemos Dumbo lutando para conseguir achar a Sr. Jumbo, sua mãe, que foi vendida para um outro circo. Dumbo não só retrata a história de um elefante com poderes mágicos atrás de sua mãe, o filme retrata o amor, amizade e família. Mas diferente do filme original, nessa versão nenhuma animal fala durante o filme todo, mas isso não quer dizer que não sabemos o que Dumbo quer dizer, nós percebemos a todo momento o que ele sente e o que ele quer falar.

A atuação em geral é muito boa como já era de se esperar. Mas quem rouba a cena mesmo é o pequeno Dumbo, que sem falar sequer uma palavra consegue ser um dos melhores em cena.

Confira o trailer do filme logo abaixo:

Holt Farrier (Colin Farrell) é uma ex-estrela de circo que retorna da guerra e encontra seu mundo virado de cabeça para baixo. O circo em que trabalhava está passando por grandes dificuldades, e ele fica encarregado de cuidar de um elefante recém-nascido, cujas orelhas gigantes fazem dele motivo de piada. No entanto, os filhos de Holt descobrem que o pequeno elefante é capaz de uma façanha enorme.

 

Dumbo chega aos cinemas brasileiros em 28 de março.