Análise – Ghost Recon Breakpoint – Se aventure na ilha de Auroa

Ghost Recon Breakpoint é quase que  uma continuação direta de Wildlands, tanto em história como em jogabilidade. Não seria um trabalho nada fácil para a Ubisoft conseguir superar seu antecessor, a empresa até tentou, mas Breakpoint falha em superar seu irmão mais velho.

A Jogabilidade

A jogabilidade mescla tanto ação frenética quanto um modo de jogo mais silencioso, onde você pode optar por ter poucas baixas ou nenhuma. Em muitos momentos o jogo te força a escolher um estilo, e na maioria das vezes é o silencioso que sempre ganha, assim o gameplay se torna em muitos momentos mais lento e estratégico, fazendo com que um tiro errado arruíne todo o seu plano e tenha que recomeçar a missão.

Outro ponto importante em Breakpoint é a progressão por níveis. Cumprindo objetivos e matando inimigos ganhamos experiencia e com ela subimos de nível, ganhamos um ponto para desenvolver uma habilidade dentro de uma vasta arvore de habilidades, que incluem desde opções de combate a curta distância até habilidades que te ajudam a cozinhar rações para seu personagem consumir e gerar efeitos temporários.

Acho que uma das mais significantes e melhores novidades incluída em Breakpoint é que agora podemos nos camuflar dentro do cenário em que estamos. Por exemplo, estamos numa floresta cheia de inimigos que estão andando pelo lugar, para conseguirmos nos esconder, pressionamos um botão e o Nomad (personagem principal) rola no chão e fica “escondido” para os inimigos. Assim dificultando ser rastreado.

Agora toda vez que tomamos dano, o nosso personagem sente isso e afeta a sua mobilidade, fazendo mancar, ficar caído ou até só poder usar sua pistola para se defender. Dependendo do ferimento podemos usar tanto a bandagem quanto a injeção para nos curar, mas se o ferimento for grave, só podemos usar a bandagem e o tempo de recuperação é maior. Me lembrou muito Far Cry 3 com o esquema de cura do jogo, onde o personagem sempre que machucado enrola uma faixa em seu braço.

Os Gráficos

Ghost Recon Breakpoint usa o mesmo motor gráfico que o seu antecessor, isso não quer dizer que é feio, pelo contrário, o jogo é muito bonito e conta com paisagens belíssimas, mas por conter muitos detalhes na tela nem todos foi dado a mesma atenção. Sem contar as inúmeras paredes invisíveis encontradas no mapa que deveria ser muito maior do que na área jogada.

 

A História

Breakpoint conta a história do grupo secreto do EUA, os Ghost, que são enviados a uma ilha chamada Auroa depois de perderem o contato com o resto do mundo. Nessa ilha vive o Jace Skell, dono da Skell Technology, bilionário, gênio e filantropo. Quando chegamos na ilha somos recebidos por uma chuva de drones que derruba todos os nossos helicópteros e nós deixa sozinho na ilha, onde temos que descobrir quem está atrás desse ataque e o motivo.

A história tem muitos altos e baixos, mas não é nada complexa e quanto mais próximos vamos chegando do seu desfecho senti que mais preguiçosa e rápida a história ficava. O fim do jogo é totalmente previsível que chega até a ser frustrante.

No fim Tom Clancy’s Ghost Recon Breakpoint é um bom jogo que possuiu ainda algumas coisas para ser melhorada, mas com as devidas atualizações e correções o jogo tem muito potencial.

Confira o trailer legendado logo abaixo:

 

Tom Clancy’s Ghost Recon Breakpoint já está disponivel para Playstation 4, Xbox One e PC.