Oblivion é uma parte muito importante da minha vida. Eu cresci com esse jogo, e nunca deixei de gostar dele por um momento sequer. Se tornou facilmente um dos meus maiores confortos no mundo dos jogos, e eu praticamente vivi em Cyrodiil toda minha vida (eu sei que a frase é cringe). É seguro dizer que é um dos meus jogos favoritos e meu favorito de mundo aberto, não importa o quanto eu goste de San Andreas e, pasme, Genshin Impact.

Na época desse texto, eu estava passando por uma pequena crise. Por causa dos meus remédios eu estava menos interessada em jogar e mais interessada em passar tempo com meus amigos. Consequentemente, eu jogava bem menos e aguentava jogar um jogo por muito menos tempo. Ainda assim, naqueles dias, eu encontrei refúgio, conforto e diversão em Oblivion.

Embora meu PC seja meio m*rda e comece a gritar sempre que eu abro o jogo, foi uma experiência muito boa passar meu tempo jogando Oblivion, porque é uma das pouquíssimas coisas que eu conseguia jogar, e me fazia sentir bem de um jeito diferente. Por causa disso, achei que era uma boa hora para levá-lo até a outra coisa que eu conseguia fazer, escrever. Então, aqui estamos. Um textinho sobre um dos melhores jogos já criados, que acredito ser bem subestimado pelas pessoas e acho seguro dizer que acredito ser bem superior ao seu sucessor, Skyrim, que acaba criando uma sombra bem grande nesse jogo e deixando ele meio obsoleto na mente das pessoas. Esse texto é antigo, mas só agora pude trazer ele para o Recanto do Dragão, por isso muitas coisas vão estar no tempo passado.

Introdução à Cyrodiil

Oblivion é o quarto jogo da franquia principal de Elder Scrolls. Como os outros jogos da franquia, o foco de Oblivion é o roleplaying e a imersão. É um jogo baseado na alta customização da sua aventura, e nas histórias que ela pode te contar.

Ao contrário do que aparenta, os gráficos na verdade são maravilhosos. Os locais são muito bem feitos e tem ótimas vistas de lugares altos, posso garantir. Embora deixe um pouco a desejar nos personagens, não é um problema tão grande quanto as pessoas fazem parecer, embora admito que seja um jogo naturalmente bem engraçado e memeável em diversas situações.

A música de Oblivion é a definição de arte. O compositor é meu ídolo, e suas músicas são cheias de amor e cuidado. É Uma das melhores trilhas sonoras que já escutei em um jogo, talvez seria a melhor, mas não iria tão longe em um mundo que Shadow of the Colossus existe.

A gameplay é bem divertida e livre, te dá bastante espaço para criar estratégias. As lutas tentam seguir um padrão mais realista de certa forma, embora acabe não realmente sendo, mas é ao menos bem mais fundado na realidade do que o jogo antecessor, em que era apenas fortemente baseado em RPGs de mesa.

Oblivion é especialmente aclamado pelas suas sidequests, que são criativas e bem longas. Tem um bom número delas espalhadas pelo jogo. Dificilmente você vai achar elas realmente ruins e o jogo atira pra todo lado no conteúdo dessas sidequests, que têm bastante cuidado colocado em suas construções.

Essa é a base de Oblivion, um rápido run-down superficial do jogo. Mas eu não vim aqui para falar de algo superficial. Você poderia ler na IGN uma review assim. Agora gostaria de entrar mais fundo nos planos de Oblivion e mostrar porque esse jogo é tão maravilhoso.

Transbordando vida

Oblivion é um jogo muito vivo, dos pés à cabeça. O que você experiencia nesse jogo é totalmente imersivo, e as situações que se dispõem na sua frente se assemelham à vida real. É um jogo convincente e inspirador, por vezes criando personagens e histórias tão reais que é impossível não ficar passional com Oblivion, criando sentimentos e emoções diversos em uma obra que teoricamente é grande demais para conter tanto detalhe. É honestamente muito impressionante como Oblivion consegue existir, e talvez o nível de detalhe seja o maior ponto a ser explicado.

Mas vamos por partes. A maior parte do que faz Oblivion ser tão bom é referente às suas sidequests, onde temos maior conhecimento do mundo de Elder Scrolls e das pessoas nele. As pessoas, especialmente, criam a maior parte da vida do jogo, realmente parece que você está lidando com pessoas reais. Gráficos a parte, em questão de escrita, é um jogo surreal, e os diálogos são muito bem trabalhadinhos. Os personagens criam maior ligação sua com o universo, porque realmente parecem pessoas que você poderia apenas conhecer e, embora isso seja uma qualidade maior nas sidequests, é algo que você pode encontrar simplesmente falando com NPCs, seja por eles mesmos demonstrarem suas peculiaridades impressionantes, ou ao falarem de outras pessoas que existem no jogo. Existir é um fator muito importante em Oblivion, porque de fato é como se tudo que você encontrasse no jogo existisse realmente, embora seja um jogo limitado em diversas coisas.

Além de pessoas, as sidequests em si são perfeitas. Contam histórias tristes, felizes, pesadas, ou com muitas reviravoltas, tocando em todas as partes do complexo universo de Oblivion. Seja ajudando um homem paranoico, auxiliando uma ordem de caçadores de vampiros, tirando alguém da prisão, roubando dinheiro de ricos e entregando aos pobres, ajudando cidadãos de uma cidade que está sendo atacada, ou resgatando uma mulher de um ritual que custaria sua vida em uma cidade de psicopatas. As quests de Oblivion tem um gosto impecável e todas são extremamente únicas e bem escritas. É muito bem feito e eu gostaria de evidenciar isso contanto a história de Paranoia, uma das quests mais famosas e na minha opinião uma das melhores do jogo inteiro. Como são spoilers, vou separar esse parágrafo para que vocês possam pulá-lo se quiserem.

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O bonito

Paranoia conta a história de um Wood Elf chamado Glarthir, que pede para encontrar você atrás da Capela à meia noite. Ao se encontrar com ele, Glarthir revela que existe uma conspiração contra ele na cidade de Skingrad e que você precisa ajudar ele a levar essas pessoas a justiça. Você espiona cada uma das 3 pessoas que Glarthir julga serem os maiores nomes da conspiração. Não muito impressionantemente, não só não acaba descobrindo nada, como não há qualquer sinal de uma conspiração contra Glarthir e nenhuma dessas pessoas são culpadas de nada. No meio das suas investigações você é parado por um guarda, que te avisa que não é muito bom confiar em alguém como Glarthir e que ele pode ser perigoso. Essa é uma quest de escolhas, você pode decidir o que fazer e como prosseguir nela. Isso implica que você pode mentir para Glarthir e dizer a ele que as pessoas de fato são culpadas, mas se você seguir o caminho mais justo e contar a verdade, ele não só vai suspeitar de você mas decidir que você também faz parte da conspiração e tentar te matar. Se você por acaso o ajudar no entanto, ele vai pedir para você assassinar cada uma das pessoas que eram “culpadas” e nesse caso, você pode contar ao guarda sobre isso e ele se encarregará de terminar a vida de Glarthir. A última anotação no meu Journal sobre a quest é “Glarthir está morto.”

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Shadow over Hackdirt

Além de Paranoia, têm algumas como a quest de Hackdirt, que dá realmente medo como se fosse uma história de terror e oferece um dos maiores mistérios do jogo para resolver. Claro, ela só consegue dar tanto medo assim porque é baseada em uma história do Lovecraft. Essa quest tem uma cidade nova inteira para explorar, com pessoas extremamente malvadas morando lá.

A vida do jogo não é expressa apenas em história, mas no cuidado com as localizações. A estrutura das cidades é realista e individual, cada cidade é completamente única. O mundo é belo e recheado de coisas pra descobrir, sejam cavernas, ruínas, monstros ou casas e, as vezes, você pode encontrar até cidades inteiras que não estão em nenhum mapa! Nos interiores, digo, nas dungeons, isso também se mantém. Porque embora todas elas serem bastante parecidas visualmente, o que as destaca são seus layouts. Existem muitas e muitas coisas diferentes nesse jogo. É impressionante que esse jogo exista, já que existem muitas cavernas, muitas ruínas e muitos templos nele. Cada dungeon que você explora se destaca de alguma forma, e mesmo que você não lembre delas em quantidade, você sempre vai sair com algum aprendizado novo de cada uma. Honestamente o único problema seria o visual delas serem tão parecidos, mas quantas cavernas você conhece para dizer que elas são tão diferentes por dentro entre si?

O Portal para Nirn

Oblivion

Esse tópico é uma extensão do anterior, apenas separei por melhor organização. Estamos falando sobre imersão, que em minha visão, se liga bastante com a vida do jogo, o que torna esses dois tópicos bem similares.

Oblivion faz de tudo para inserir o jogador no seu universo, e muito disso é relacionado ao seu personagem. Pra começar, todos os pensamentos do seu protagonista são expressos em um diário de viagens, um lugar onde ele escreve cada passo de todas as quests que você tem, dando opiniões e guiando a si mesmo (você) em como prosseguir. Assim o jogo cria um sentimento realista de que você está dentro dele, sem quebrar a parte da imersão de ter um protagonista calado. Não é seu protagonista que escreveu, foi você que escreveu.

Outro sentimento menor que cria essa imersão também vem de livros, mas livros dentro jogo. Oblivion tem muuuuitos livros diferentes, muitos mesmo. Todos eles são escritos com bastante cuidado e atenção a detalhe, dando mais vida e cor ao mundo de Oblivion e por vezes Elder Scrolls como um todo. Existem livros nesse jogo que eu fiquei HYPADA lendo, tem coisa aí que eu realmente acho incrível. Em especial, tem um livro sobre Morrowind, Game at Dinner, que me deixou em choque de tão bom. Eu até diria para vocês lerem se tiverem a chance, aqui está o link da wiki que contém o livro todo em inglês. Nem todos dão bola para os livros de Oblivion, afinal lê-los não te traz nada em questão gameplay, mas muitas vezes já sentei em quartos alugados em tavernas para ler meus livros que colecionei enquanto jogava e me diverti horrores fazendo isso.

No entanto essas duas coisas que eu falei são pouco. São as pontinhas da escala de imersão que Oblivion quer trazer, mas eram pontinhas que eu precisava falar sobre. O que o jogo te traz de imersão vem da escolha de design que ele decidiu fazer, optando por liberdade. Sua variedade de sistemas distintos deixam você tomar posse e utilizá-los como quer, e para o que quiser. Alquimia, magia, guildas, roubar… são ações e mecânicas criadas para envolver o jogador na história do jeito que ele preferir. Você não precisa fazer nenhuma dessas coisas, mas você tem a possibilidade e, se fizer, a experiência se abre para você.

Com magia, você ganha inúmeras maneiras de interagir com o universo, ao lado de muitas escolas de magia diferentes para aprender se você quiser, interagindo com as mais diversas coisas. Seja invocar bichos, causar efeitos nos inimigos, abrir cadeados ou aumentar seu peso máximo temporariamente, com magias você pode fazer de tudo. Além de apenas serem usadas, elas te trazem a guilda dos magos que falarei mais daqui a pouquinho.

Com roubos você interage de uma maneira muito mais única com o universo, usando das mecânicas de stealth e indo contra as leis comuns do jogo pra conseguir bom loot e talvez bastante dinheiro. Roubar pode te levar a situações inesperadas e auxiliar todas as outras mecânicas do jogo, em especial alquimia, além de possuir uma guilda própria e mecânicas de venda entre ladrões chamados de Fences.

No entanto, a alquimia é o que eu adoro mais nesse jogo, especialmente pela diversão que ela traz. Além de ter um efeito similar à magia no quanto você pode interagir com o mundo usando suas criações, é um… emprego. Alquimia é um trabalho, poções podem ser vendidas por muito dinheiro e se tornarem o seu maior sustento no jogo. Conseguir dinheiro em Oblivion é mais divertido que em outros jogos, porque pede criatividade e é desafiador. Mas a alquimia é um jeito muito prático, além de bastante imersivo, de conseguir dinheiro. Entender como a alquimia funciona é divertido, coletar coisas pra criar seus remédios e poções é divertido, vender suas poções pra conseguir dinheiro é divertido. Todos os efeitos que você consegue com poções são divertidos de usar, e os auxílios que as acompanham em batalha é maravilhoso. Alquimista é uma das profissões mais divertidas do jogo e o fato de ser um ótimo emprego traz bastante nível de imersão na aventura.

As guildas e diferentes tipos de filiações trazem um aumento no escopo da jornada. Você se une mais fortemente a história e aos personagens ao se unir a guildas, conhece gente nova, completa quests, sobe em rankings, e por vezes praticamente participa de uma escola, como na guilda dos magos, que é uma universidade para o jogador. Além disso você pode jogar e apostar em lutas de gladiadores na arena da cidade imperial, conhecer as melhores histórias que o jogo pode te oferecer com um personagem específico da arena, e então ser adorado por inúmeras pessoas como um campeão forte e habilidoso.

O fator liberdade se estende ainda no combate do jogo, que demonstra as diferentes maneiras que os sistemas influenciam as lutas. O próprio sistema de níveis ajuda na imersão, afinal você fica melhor em tudo que usa enquanto usa. O combate do jogo é divertido e dinâmico, o combate corpo a corpo com suas armas é auxiliado pelo sistema de magias e a alquimia entra com as poções, e todos os diferentes efeitos que cada sistema pode oferecer fazem as batalhas mais profundas e diferentes, mas por causa do sistema de level up, sempre desafiadoras, porque quando você evolui, o mundo evolui com você. Mesmo assim, você ainda acaba sentindo sua evolução, porque quando evolui você tem chances e chances para criar um personagem estratégico focado em certos pontos práticos da sua gameplay, que acabam deixando você mais forte acima dos números, mas com estratégia.

Conforto nos planos de Oblivion

Oblivion

Depois de tudo, admito que uma das coisas que mais faz Oblivion especial no meu coração é o quão confortável esse jogo é. Ele faz você se sentir bem e acolhido, em um mundo muito bonito e detalhado, com músicas que exalam um forte sentimento de carinho com o jogo. Além de belíssimo, é extremamente memorável.

E não é pra menos, pois até onde eu sei, Jeremy Soule compôs as músicas do jogo após uma experiência de quase morte, por isso o tom reflexivo delas. É como uma carta de amor para a própria vida que Soule escreveu, e ela toca no coração de muitas pessoas.

São melodias belíssimas e cheias de personalidade, que encantam. Além das melodias, os gráficos e paisagens auxiliam no fator conforto, criando ambientes calmos, pacíficos e bem felizes. Andar pelas cidades, sentar calmamente em uma taverna, ler alguns livros quietinha, são todas coisas que me fazem bem. Esse é um jogo que realmente me deixa aliviada.

É uma das trilhas mais atmosféricas que já ouvi em um jogo, que não só te ambientam no mundo mas também são bangers por si sós, e pessoalmente melhores ainda com a quantia de coisas que o jogo te traz. Tudo casa perfeitamente e a fantasia é melhor aproveitada pela arte perfeita que os cenários e a música trazem a ela.

Problemas no Paraíso

Oblivion criador de personagens
Tá, nem tanta sorte, mas é no mínimo decente

Nem tudo em Cyrodiil são flores. Inicialmente, uma pedra fica no sapato quando você fala sobre os gráficos do jogo. Os personagens são feios, muito, muito feios. Ninguém parece um ser humano, não tem bicho bonito nesse jogo que não seja um Redguard porque eles deram sorte. Tem muita gente feia nesse jogo, e as animações e roupas também deixam a desejar. Além de muitos personagens serem praticamente idênticos, em design você não conseguiria reconhecer quase nenhum. Talvez reconheça Martin Septim, mas ele também é legal de outras formas.

Além disso, o jogo tem um número bem limitado de dubladores, o que faz muitos personagens soarem da mesma maneira. Se um personagem tem personalidade parecida com outro, eles provavelmente tem o mesmo dublador e pela personalidade igual, você provavelmente não vai saber quem é quem. Ainda assim as vozes que estão lá são… surpreendentemente muito boas. A dublagem de Oblivion é incrível, realmente muito bem feita, embora seja por vezes bem engraçada pelas situações incríveis que o jogo pode criar. São vozes extremamente memoráveis e eu não trocaria elas por nada. Realmente não me importo com o número de atores se eles são tão bons quanto esses.

Infelizmente, um problema que de fato prejudica o jogo dá-se pelos diversos glitches e crashes aleatórios que podem acontecer, porque ele não é muito polido nessas partes, e muitos desses problemas vem da própria engine dele. Coisas como personagens entrarem dentro de paredes ou você ficar preso dentro de uma casa porque do nada ela se trancou e abrir ela vai contar como crime. Coisas assim. Muitas podem pedir que você volte em um save antigo ou reinicie o jogo, é realmente uma porcaria e não tem defesa. Teve várias vezes que eu larguei Oblivion por semanas porque ele me prendeu em algo estúpido e eu não tinha como sair sem comprometer minha gameplay por inteiro.

Além dessas coisas, ele tem um problema sério com o design dos interiores nos planos de Oblivion, que dão nome ao jogo. São muito chatos. Entediantes demais, e muito longos sem motivo. Não tem graça nenhuma e são o que mais me deixam sem vontade de jogar a história principal do jogo. É uma pena porque se fossem feitos para representar o inferno, podia ser mais divertido de jogar.

Mas tudo isso é bem passável. O problema é que o jogo tem um negocinho um pouco mais complicado de deixar passar, que pode afetar muito algumas pessoas e outras talvez nem sintam. O sistema de level ups é quebrado e injusto. O motivo é bem simples, ele julga o número que você tem de nível, e altera o mundo em relação a isso mas, ao mesmo tempo, esquece que você não evolui como em outros RPGs. Você evolui se dedicando muito a uma coisa específica que pode ser só pular sem parar, ou fazer alquimia sem parar, ou lutar com espadas… sem parar (de maneira parecida com Final Fantasy II).

As lutas ficam mais difíceis mas talvez seu personagem não esteja preparado para enfrentá-las. Se algo assim acontecer, você tá meio que perdido. Não tem muito o que fazer, e isso pode destruir até saves inteiros por deixar o jogo insanamente difícil enquanto o jogador não tem um personagem à altura do desafio. Felizmente, os loots ficam melhores quanto mais nível você tem. Com um nível alto, é possível um inimigo te dar 2000 Gold de uma vez. Dessa forma, ainda tem como continuar jogando, mas você vai ter que se esforçar o triplo pra chegar no nível que o jogo está. Logo, evoluir começa a se tornar um medo e não uma satisfação. Ainda assim, você pode escapar desse problema se planejar seu personagem estrategicamente mais cedo. Por exemplo, o meu personagem foca em tudo que eu acho mais divertido e isso acabou coincidentemente sendo magia e alquimia, por isso eu consigo tankar o jogo bem facilmente e ter batalhas divertidas e estratégicas que eu sou totalmente capaz de vencer.

Esses problemas embora sejam impeditivos em muitas coisas são bem… superficiais. Todos eles têm conserto, e com paciência você consegue ignorá-los. Não é difícil moldar sua experiência para ignorar ou passar por cima de todos eles. É bem natural e embora sejam problemas reais, não impedem o jogo de ser incrível de um jeito ou de outro, só poderia ter sido ainda melhor ao tomar mais cuidado nessas coisas.

Conclusão Imperial

Oblivion

E esse foi meu curto textinho sobre Oblivion. É um jogo mágico de verdade, apesar de seus eventuais problemas. É uma das melhores experiências que já tive com jogos e eu espero que tenha conseguido expressar isso. Também espero que tenha sido um texto divertido, e que alguém tente Oblivion por causa dele. Obrigada por terem lido, beijos da Rosie e uma boa tarde.